cada vez mais comum entre pacientes hospitalizados e acomete, preferencialmente, pacientes idosos e debilitados. Trata-se de emergência médica, já sendo comprovadas maiores taxas de mortalidade, maior tempo de internação e maiores índices de institucionalização quando do episódio de delirium. O mecanismo fisiopatológico ainda não está bem definido, sendo a alteração na neurotransmissão o mecanismo mais provável. A abordagem do paciente deve incluir a identificação de fatores predisponentes e precipitantes, com intervenções adequadas a cada um visando à resolução do quadro. Apresenta-se por alteração do nível de consciência, déficit de atenção e outros distúrbios da cognição, podendo se apresentar na forma hiperativa, hipoativa ou mista. Apesar de já estar bem definido, por diversas vezes passa despercebido aos profissionais de saúde. A principal medida na abordagem de delirium é a prevenção, e são necessárias medidas institucionais e treinamento dos profissionais de saúde. O tratamento não-farmacológico consiste em medidas que evitem os fatores responsáveis pelo desenvolvimento do delirium, sendo a primeira opção na abordagem inicial. O tratamento farmacológico se reserva aos pacientes com agitação importante, com risco de trauma físico, e que não apresentem resposta às medidas não-farmacológicas. Por sua frequência e importância como fator prognóstico, o delirium deve ser abordado de forma sistematizada, com a elaboração de fluxogramas de atendimento e definição de medidas uniformizadas para cada instituição.Palavras-chave: Delírio. Fatores de Risco. Infecções. Idoso.