Introdução: As doenças cardiovasculares são as que mais contribuem para a mortalidade global e são a principal causa de morte no Brasil. Nesse sentido, a insuficiência cardíaca é uma dessas doenças que pode ter como forma de tratamento e prevenção a reabilitação cardíaca por meio dos exercícios físicos, a fim de aprimorar a aptidão física, a qualidade de vida e de reduzir as hospitalizações. Objetivo: Analisar a relação entre os benefícios e a prática de atividade física para pacientes diagnosticados com insuficiência cardíaca nos últimos cinco anos. Métodos: Revisão sistemática sem metanálise delineada pelo Protocolo PRISMA através das bases de literatura, PubMed, Embase e European Heart Journal referentes à necessidade de analisar a eficiência do uso terapêutico dos exercícios físicos para a insuficiência cardíaca. A pesquisa foi feita por meio do cruzamento entre os descritores “exercício”, “insuficiência cardíaca” e “distúrbios patológicos”. confirmados na plataforma Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Resultados: A intensidade desempenha um papel fundamental na determinação do limiar entre os aspectos positivos e negativos do exercício físico. Contudo, é claro que a prática regular atividades físicas de forma acompanhada por profissionais qualificados acarreta inúmeros benefícios para a saúde cardiovascular e pulmonary, exemplo a melhora da classificação de tratamento da New York Heart Association (NYHA), a qual categoriza os pacientes de acordo com o prognóstico dos sintomas. Conclusão: O exercício físico pode ser empregado como meio de prevenção e tratamento da insuficiência cardíaca, desde que seja realizado num protocolo individualizado de manejo terapêutico adequado.Palavras-chave: Exercício; Insuficiência cardíaca; Distúrbios patológicos.