A reconciliação medicamentosa é um processo crítico na área da saúde que envolve a comparação e a harmonização da lista de medicamentos que um paciente está tomando em diferentes pontos de cuidados de saúde. Este estudo teve como principal objetivo discutir o processo e o desenvolvimento da implementação da reconciliação medicamentosa, descrevendo os principais erros relacionados com a reconciliação medicamentosa, apontando as etapas de inserção da reconciliação medicamentosa e relatando a importância do farmacêutico hospitalar nesse respeito. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura científica, de acordo com os critérios PRISMA, baseada em artigos publicados entre 2015 e 2022, em língua portuguesa, inglesa e espanhola, disponíveis nas seguintes bases de dados: MEDILINE e SciELO. Os 20 artigos analisados viabilizaram o entendimento a respeito da reconciliação medicamentosa, seus principais benefícios, as principais discrepâncias identificadas por seu intermédio e que papel desempenha o profissional farmacêutico nestes casos. A reconciliação medicamentosa é um processo contínuo que deve ser realizado em todas as etapas do cuidado do paciente, sempre que houver mudanças no tratamento e que envolve a colaboração de uma equipe multidisciplinar para garantir a segurança e a eficácia dos medicamentos administrados ao paciente.