Impacto da pandemia do COVID-19 no cuidado a crianças com autismo

Abstract

O estudo teve como objetivo verificar quais foram os impactos a saúde mental mais acometidos a cuidadores de crianças com autismo e as dificuldades para desenvolver o cuidado necessário. Trata-se de uma pesquisa descritivo exploratória com abordagem qualitativa realizada no período de maio a dezembro de 2021. A coleta de dados ocorreu por meio da construção de um questionário eletrônico, sendo desenvolvido pelo método “bola de neve” o qual permite a analisar respostas qualitativas, assim, após um contato prévio com o grupo de participantes foi divulgado através de e-mails e redes sociais (WhatsApp, Facebook, Instagram), com intuito de captar o maior número de cuidadores de crianças com autismo. Obteve-se a colaboração de 31 participantes que puderam responder as perguntas. Os resultados revelaram que a grande maioria dos cuidadores eram do sexo feminino e que mais da metade das crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista era do sexo masculino. Foi evidenciado que muitos dos cuidadores tinham uma comunhão estável, no entanto, verificou-se que havia algumas dificuldades no compartilhamento de obrigações. Constatou-se que parte do grupo da pesquisa possuíam obstáculos quanto a proporcionar uma assistência qualificada e um suporte para as necessidades das crianças, na maioria das vezes pela ausência ou pouco apoio e também acerca da questão socioeconômica. Nesse sentido, percebeu-se que se teve uma vasta sobrecarga para os cuidadores responsáveis bem como um comprometimento da saúde mental dos mesmos.

Incidência de assimetrias cranianas em crianças com diagnóstico ou em investigação de Transtorno do Espectro Autista (TEA)

“…No estudo de Lima et al (2023), apresenta o período em anos em que foi realizado o diagnóstico do TEA, sendo assim pode se observar no estudo que em torno de 65% das crianças tinham entre 8 meses e 5 anos. Sendo semelhante aos dados apresentados no nosso estudo onde a prevalência de idade foi de 2 anos.…”