“…A exposição a um novo tipo de vírus de alta transmissibilidade, a escassez de equipamentos de proteção individual (EPIs), a inadequação do ambiente para isolamento de pacientes com COVID-19, a falta de um processo de trabalho estruturado para atender adequadamente pacientes acometidos por aquela infecção, além da falta de conhecimento sobre a doença se apresentam como fatores que afetaram, sobremaneira, o psicológico dos profissionais da linha de frente no enfrentamento da COVID-19 (BHOSALE & KULKARNI, 2020;SARAIVA et al, 2020;SOARES et al, 2020). Em virtude disso, o apoio deficitário e/ou omissão dos gestores e gerentes dos serviços de saúde diante da nova realidade, no sentido de minimizar os potenciais fatores geradores de violência psicológica e estrutural aos profissionais no exercício de sua função, constituem uma maneira de fomentar a violência relacionada ao trabalho em saúde e ao sofrimento biopsíquico (FILHO et al, 2020;SCHMIDT et al, 2020).…”