Introdução: O erro de medicação pode trazer graves consequências. A cada ano nos Estados Unidos ocorre em média 1,5 milhões de eventos adversos evitáveis, além do gasto de 3,5 bilhões de dólares em todo o país. De acordo com os dados do Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária (NOTIVISA) entre junho de 2019 e maio de 2020 foram notificados 151.442 incidentes associados à assistência de saúde, sendo que os erros na terapia medicamentosa representam uma grande parcela dessas ocorrências. Objetivo: Analisar o uso da prescrição eletrônica como estratégia de segurança do paciente. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada na biblioteca virtual SCIELO e nas seguintes bases de dados: MEDLINE, LILACS e BDENF, utilizando os seguintes descritores presentes no Descritores em Ciências da Saúde (DECS): “prescrição eletrônica”, “erro de medicação” e “segurança do paciente”, cruzando com o operador booleano AND. Foram incluídos artigos em português, completos, de livre acesso, publicados entre 2016 e 2022, e excluídos artigos duplicados, que não respondessem à questão de pesquisa, teses e carta ao leitor. Resultados e Discussão: Conforme os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 10 artigos para compor a pesquisa. Foi encontrado nos estudos dentre os vários benefícios da PE, a melhora na legibilidade e disponibilidade da prescrição, cuidado continuado de maneira mais adequado, o que reduz erros de medicação. Apesar dos inúmeros benefícios a prescrição eletrônica, ela não deve ser encarada como garantia de que não haverá erros, pois se não for usada corretamente não irá atingir o objetivo proposto. Considerações Finais: Os estudos evidenciaram que a prescrição eletrônica tem inúmeros benefícios, porém, não pode ser usada como uma ferramenta que irá por fim e solucionar todos os erros relacionados à prescrição de medicamentos.