Implantação De Hortas Pedagógicas Em Escolas Municipais De São Paulo

Abstract

Hortas escolares pedagógicas têm sido reconhecidas como uma estratégia de promoção da saúde e da educação efetiva que possibilitam um aprendizado significativo sobre temas como sistemas alimentares, alimentação saudável, ecologia e cultura regional. No município de São Paulo, a utilização das hortas escolares pedagógicas aparece inserida no “Plano de Introdução Progressiva dos Alimentos Orgânicos ou de base Agroecológica no Programa de Alimentação Escolar (PAE) do Município de São Paulo” como instrumento a ser implementado, sendo prevista a realização de formações, dentro da temática, para as escolas públicas. O objetivo deste trabalho foi monitorar e descrever o processo de implantação de hortas pedagógicas nas escolas públicas da cidade de São Paulo que receberam o curso de “Hortas Pedagógicas - Escolas Mais Orgânicas” no ano de 2016. Os dados foram coletados por meio de dois questionários eletrônicos enviados para as escolas e para os participantes do curso. Foi encontrada maior frequência de hortas ativas em relação ao restante das escolas do município, sendo que nestes locais a horta geralmente também tinha uma utilização pedagógica. A falta de insumos, espaço adequado e envolvimento da equipe escolar foram descritos como os principais desafios para a implantação e manutenção das hortas pedagógicas. Para o sucesso do projeto, foi observada significativa importância do envolvimento de toda a comunidade escolar, da presença do tema das hortas dentro de discussões curriculares e a realização de formações nas escolas.DOI: 10.12957/demetra.2018.34062

Desenvolvimento e validação de instrumento para diagnóstico das ações de Educação Alimentar e Nutricional no âmbito escolar

“…26,27,30 Assim, vislumbra-se que esta seção do questionário tem o potencial de auxiliar na identificação das fragilidades e lacunas encontradas na implementação da EAN na escola, contribuindo para o planejamento que vise otimizar este processo, como por exemplo, as iniciativas de formação de coordenadores pedagógicos realizados na Bahia e em Sergipe, 31 bem como ações de implementação e sistematização das ações de EAN em uma escola na Paraíba. 32 Ratifica-se ainda que, as interpretações das respostas obtidas nesta seção devem ser à luz do Marco de EAN, 3 buscando alinhamento com o conceito e os princípios apresentados no documento. Também é importante considerar que como o questionário é direcionado para a gestão e/ou equipe pedagógica da escola, possivelmente possa haver interpretações que podem acarretar respostas que não definam exatamente a realidade da prática de EAN na escola, até mesmo pela falta de conhecimento ou entendimento da dimensão da EAN.…”

A noção de cultura alimentar em ações de educação alimentar e nutricional em escolas brasileiras: uma análise crítica

“…Depois de uma primeira etapa de busca abrangente, foi realizada a análise de títulos e resumos, com o objetivo de verificar se os artigos se encaixavam nos critérios de inclusão. Por fim, foram selecionados 20 artigos científicos que correspondiam aos critérios estipulados [25][26][27][28][29][30][31][32][33][34][35][36][37][38][39][40][41][42][43][44] (Quadro 1).…”

“…Além dos critérios de inclusão já referidos, a pertinência dos artigos selecionados para a construção dessa argumentação se justifica porque os mesmos abordam assuntos relevantes para pensar o planejamento e a prática das ações sobre EAN. Por exemplo: (a) importância da ludicidade para o processo de ensino e aprendizagem em EAN 33,35,40 ; (b) utilização de oficinas culinárias como recurso pedagógico 32 ; (c) verificação da "efetividade" de intervenções nutricionais em escolares na "modificação do consumo alimentar" 34,36,39 , no "conhecimento sobre alimentação e nutrição" 36 e no "estímulo do consumo de alimentos" 43 ; (d) a interprofissionalidade 31,38,41,42 ; (e) a transdiciplinaridade 37 ; (f) a formação de profissionais em alimentação escolar 28,29 ; (g) ações educativas sobre alimentação orgânica 30 ; ou (h) o uso de hortas escolares como prática educativa 26,27 .…”

“…Para preservar os autores, optou-se neste artigo por não referenciar explicitamente a origem dos fragmentos transcritos ao citarmos os textos analisados (exemplo: páginas 6, 7 e 8). No entanto, para garantir sua legitimidade, sabe-se que esses mesmos trechos provêm do corpus supracitado [25][26][27][28][29][30][31][32][33][34][35][36][37][38][39][40][41][42][43][44] .…”

“…Um exemplo concreto de como a noção de cultura se expressa nos textos analisados [25][26][27][28][29][30][31][32][33][34][35][36][37][38][39][40][41][42][43][44] elucida as questões tratadas até aqui. Uma das experiências relatadas constrói essa aproximação alimento-cultura.…”