“…Há também a falta de padronização na coleta de dados que servem para definir indicadores que são de grande importância para identificação das infecções (ZANONA, 2012). Maschio-Lima et al (2013) afirmaram que a implantação de CCIH é importante para a aplicação de procedimentos como monitoramento do uso racional de antimicrobianos, a higienização das mãos, assim como a desinfecção e esterilização de materiais e instalações hospitalares, assim como indicadores de processo e estrutura para a prevenção de ISC pré e intra operatório segundo ANVISA ( 2009), a cirurgia eletiva com tempo de internação pré operatória menor ou igual a 24 horas, tricotomia com intervalo menor ou igual a 2 horas, tricotomia com aparador ou tesoura, antibioticoprofilaxia realizada até 1 hora antes da incisão, anti-sepsia do campo operatório com soluça adequada (degermante seguido de solução aquosa), duração da antibioticoprofilaxia menor ou igual a 24 horas, indicador glicêmico(menor ou igual 200mg/dl) no pós-operatório imediato em caso de cirurgia cardíaca, indicador de controle térmico no intraoperatório em caso de cirurgias colo-retais (normotermia)e a inspeção da caixa cirúrgica com todos os itens de esterilização. No caso de estruturas do centro cirúrgico deve-se, manter um circulante exclusivo para cada sala, disposição adequada do anti-séptico para a anti-sepsia cirúrgica das mãos e mecanismo autônomo de manutenção das portas fechadas.O hábito de calçar luvas dentro do centro cirúrgico e não mais na sala de paramentação, diminui as chances de contaminação da luva, pois a transição de um ambiente para outro promove contaminações e quando tomadas essas medidas não foi encontrada contaminação nas luvas (MORAES et al 2012).…”