Os hospitais veterinários possuem características que os distinguem de hospitais humanos. No entanto, os princípios básicos de assepsia, desinfecção, esterilização e uso de antimicrobianos são semelhantes. O objetivo deste trabalho foi implementar uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), visando monitorar e diminuir os índices de Infecções Hospitalares (IH) e o desenvolvimento de cepas resistentes. A implementação da CCIH, bem como seus Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) ocorreram no período entre 02 de março a 30 de setembro de 2009, no Hospital Veterinário ‘Dr. Halim Atique’, em São José do Rio Preto – SP. As principais medidas executadas foram a utilização do álcool 70% na forma farmacêutica de gel e programa de treinamento de higienização correta das mãos. Adequação do uso do digluconato de clorexidina 2% para assepsia cirúrgica em substituição a polivinilpirrolidona-iodo 10%, por seu maior efeito residual. Outra medida foi à troca do glutaraldeído 2% por ácido peracético 35% para desinfecção e esterilização química de materiais, além da utilização e monitoramento dos métodos de esterilização em autoclaves por meio de controles químico e microbiológico. Apesar de não haver legislação vigente para as CCIHs em hospitais veterinários, essas medidas são ferramentas imprescindíveis para a redução das infecções, devendo ser executadas adequadamente e monitoradas.
RESUMO Objetivo: Avaliar o perfil sorológico para toxoplasmose em amostragem de gestantes no pré-natal da região Noroeste Paulista. M etodologia: Estudo retrospectivo e descritivo exploratório com abordagem quantitativa e qualitativa, realizado no período entre abril e agosto de 2013. Foram analisados 186 prontuários de gestantes. Os dados dos prontuários foram coletados através de questionário padronizado pela equipe do estudo. Resultados: A média de idade das pacientes foi de 33 anos (dp ± 4,33). O pré-natal foi iniciado no primeiro trimestre por 87,63% das gestantes e 93% eram primigestas. Enzyme Linked Fluorescent Assay foi a técnica laboratorial empregada na sorologia para toxoplasmose. Foi identificada imunidade para o Toxoplasma gondii em 25,27% das gestantes, 73,65% tinham sorologia negativa e 1,08% tiveram sorologia positiva para os anticorpos da classe IgM. No grupo sororreagente, 47 gestantes foram positivas somente para dosagem de anticorpos da classe IgG. Uma gestante teve sorologia positiva para os anticorpos das classes IgM (1,04) e IgG (700,0 UI/ml). A elevada avidez dos anticorpos IgG de 89% indica infecção há mais de três meses. Conclusão: A soronegatividade descrita na maioria dos prontuários estudados alerta sobre a importância da conscientização dessas mulheres para os riscos de contato com o protozoário durante a gestação e reforça a necessidade dos exames diagnósticos para a toxoplasmose. Contudo, os resultados sororreagentes não garantem proteção total durante o período gestacional, em decorrência da variabilidade de cepas e virulência do Toxoplasma gondii. DESCRITORES Gestantes. Cuidado Pré-Natal. Sorologia. Toxoplasmose.
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