Implicações da morte e luto na saúde mental do sujeito frente à pandemia / Implications of death and grief for the subject's mental health in the face of the pandemic

Abstract

Objetiva-se entender o processo de morte e luto no cenário da COVID-19 e como essas vivências atingem a saúde mental da sociedade que sofre a perda de pessoas próximas. Para isso foi realizada uma revisão integrativa da literatura, nos meses de julho e agosto do ano de 2020. Verificaram-se mudanças na forma de vivenciar a morte e o luto, visto que, a aproximação do parente doente e hospitalizado e os rituais de despedida podem ser impossibilitados devido à contaminação e disseminação do coronavírus. A literatura apresenta que idosos ou pessoas que possuem problemas de saúde também se encontram no grupo de risco independente da idade. Assim, percebeu-se por meio da revisão que o atendimento terapêutico, se faz fundamental para a elaboração da morte e do luto. Conclui-se que o luto não experienciado pode trazer danos a médio e longo prazo à saúde psíquica.

Avaliação de Capacitação On-line em Psicologia Positiva: Promoção de Saúde de Profissionais

“…Discutir sobre empatia na capacitação parece ter sido importante para que os participantes pudessem fazer uma avaliação de si mesmos: "durante a capacitação o mais importante foi a empatia, um conteúdo que marcou e mostrou que na verdade não sou tão empática quanto julgava ser" (L., 32 anos, grupo 3); "a meditação de empatia me ajudou a não tentar levar todos os pesos das pessoas comigo, passei a entender que é preciso dividir com elas, pois uma hora esse peso vai voltar para elas" (N., 23 anos, grupo 4). estar físico e psíquico do sujeito (Danzmann et al, 2021). Tudo isso mudou a vida da sociedade do dia para a noite com uma total quebra da rotina.…”

Acolhe(dor): Relato de Experiência de Grupo de Apoio On-line a Enlutados pela Covid-19

“…Outro agravante relacionado com o quadro de luto em larga escala, refere-se à forma como o isolamento influi diretamente nos processos de terminalidade, uma vez que se tornaram inviáveis os rituais de despedida tradicionais e o acompanhamento das pessoas adoecidas durante sua hospitalização e no fim da vida, dificultando tanto a vivência e enfrentamento da experiência de luto dos sobreviventes quanto os processos de morte dos infectados (BRASIL, 2020;FIOCRUZ, 2020;CREPALDI et al, 2020;DANZMANN;SILVA;GUAZINA, 2021).…”