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The present study aims to describe the level of health literacy in Portuguese adults. A cohort of 316 individuals, aged between 18-78 years (M=35.12; SD=14.49), was studied, 66.1% female. Participants answered to a sociodemographic questionnaire and to the Health Literacy Scale. Results indicate that the overall levels of Health Literacy are medium. At the level of the Communication Literacy, participants reveal to possess reasonable skills, however in the Functional Literacy these are only median and, at the level of Critical Literacy, are clearly weak. Keywords: literacy, health, evaluation, questionnaire A definição do conceito "literacia em saúde" nem sempre foi consensual, no entanto, foi a partir da década que 90, que esta ganhou maior consistência e importância, passando a estar vinculada às questões relacionadas com a educação e promoção para a saúde (Nutbeam, 2000).Segundo Carmo (2016, p.42), a literacia em saúde: "implica que o indivíduo seja capaz de, designadamente, descrever e comunicar sintomas físicos e mentais, compreender as orientações dos profissionais, tomar decisões acerca de tratamentos médicos e do quando e como procurar ajuda médica, compreender instruções e prescrições, folhetos médicos, de consentir de forma livre e esclarecida e, ainda, seja capaz de negociar com outras entidades financiadoras". Assim, compreende-se que, quando nos referimos a este construto, estamos perante um reflexo que espelha um papel ativo, dinâmico e crítico por parte dos indivíduos, aos mais variados níveis (pessoal, social e profissional) como utente, consumidor e cidadão (Carmo, 2016), uma vez que, não só exige que o utente saiba frequentar o sistema de saúde, como também exige enquanto consumidor que o indivíduo seja consciente e autónomo nas suas escolhas e, enquanto cidadão exige que este se integre em organizações e participe confortavelmente de livre e espontânea vontade em debates de saúde, por exemplo, sem esquecer quais são os seus direitos e deveres, adotando, deste modo, comportamentos informados relativos à mesma, tal como é mencionado no portal do Serviço Nacional de Saúde (2010).Neste sentido, Nutbeam (2000) refere que, ao falar de literacia em saúde, estamos inevitavelmente a possibilitar que esta seja perspetivada como estando em crescente autonomia e como devendo ser alvo da capacitação (empowerment) dos indivíduos, uma vez que, este afirma e defende a existência de três grandes tipos ou níveis de literacia em saúde -a funcional e/ou básica, a interativa e/ou comunicacional e por fim, a crítica.Segundo o mesmo autor, a literacia em saúde básica e/ou funcional ilustra competências como o saber ler, escrever e calcular, permitindo um adequado funcionamento no contexto diário e integração nos contextos de saúde; a literacia em saúde interativa e/ou comunicacional resulta da interação entre capacidades cognitivas e sociais, que são usadas diariamente para extrair informações, conhecimentos e significados, de modo a, posteriormente, dar uso a essa recolha através da participação ativa nos c...
The present study aims to describe the level of health literacy in Portuguese adults. A cohort of 316 individuals, aged between 18-78 years (M=35.12; SD=14.49), was studied, 66.1% female. Participants answered to a sociodemographic questionnaire and to the Health Literacy Scale. Results indicate that the overall levels of Health Literacy are medium. At the level of the Communication Literacy, participants reveal to possess reasonable skills, however in the Functional Literacy these are only median and, at the level of Critical Literacy, are clearly weak. Keywords: literacy, health, evaluation, questionnaire A definição do conceito "literacia em saúde" nem sempre foi consensual, no entanto, foi a partir da década que 90, que esta ganhou maior consistência e importância, passando a estar vinculada às questões relacionadas com a educação e promoção para a saúde (Nutbeam, 2000).Segundo Carmo (2016, p.42), a literacia em saúde: "implica que o indivíduo seja capaz de, designadamente, descrever e comunicar sintomas físicos e mentais, compreender as orientações dos profissionais, tomar decisões acerca de tratamentos médicos e do quando e como procurar ajuda médica, compreender instruções e prescrições, folhetos médicos, de consentir de forma livre e esclarecida e, ainda, seja capaz de negociar com outras entidades financiadoras". Assim, compreende-se que, quando nos referimos a este construto, estamos perante um reflexo que espelha um papel ativo, dinâmico e crítico por parte dos indivíduos, aos mais variados níveis (pessoal, social e profissional) como utente, consumidor e cidadão (Carmo, 2016), uma vez que, não só exige que o utente saiba frequentar o sistema de saúde, como também exige enquanto consumidor que o indivíduo seja consciente e autónomo nas suas escolhas e, enquanto cidadão exige que este se integre em organizações e participe confortavelmente de livre e espontânea vontade em debates de saúde, por exemplo, sem esquecer quais são os seus direitos e deveres, adotando, deste modo, comportamentos informados relativos à mesma, tal como é mencionado no portal do Serviço Nacional de Saúde (2010).Neste sentido, Nutbeam (2000) refere que, ao falar de literacia em saúde, estamos inevitavelmente a possibilitar que esta seja perspetivada como estando em crescente autonomia e como devendo ser alvo da capacitação (empowerment) dos indivíduos, uma vez que, este afirma e defende a existência de três grandes tipos ou níveis de literacia em saúde -a funcional e/ou básica, a interativa e/ou comunicacional e por fim, a crítica.Segundo o mesmo autor, a literacia em saúde básica e/ou funcional ilustra competências como o saber ler, escrever e calcular, permitindo um adequado funcionamento no contexto diário e integração nos contextos de saúde; a literacia em saúde interativa e/ou comunicacional resulta da interação entre capacidades cognitivas e sociais, que são usadas diariamente para extrair informações, conhecimentos e significados, de modo a, posteriormente, dar uso a essa recolha através da participação ativa nos c...
SamenvattingVoel je goed! is een interventie die overgewicht en ervaren ongezondheid aanpakt via het verbeteren van beperkte gezondheidsvaardigheden bij lager opgeleide volwassenen die laaggeletterd zijn. De interventie bestaat uit een combinatie van individuele begeleiding door een diëtist en twintig wekelijkse groepslessen gezondheidsvaardigheden door een getrainde vrijwilliger. Van 2016 tot en met 2019 heeft er een pilotproject plaatsgevonden in zes verschillende gemeenten. Parallel aan de pilot is er een effectonderzoek uitgevoerd. Doel was om inzicht te krijgen in het effect van Voel je goed! op verschillende uitkomstmaten, zoals gewicht, ervaren gezondheid, (determinanten van) voedings- en beweeggedrag, en ervaren taal- en gezondheidsvaardigheden. In totaal is er bij 85 deelnemers zowel een voor- als nameting afgenomen. Na deelname aan Voel je goed! zijn de deelnemers gemiddeld 2,8 kg afgevallen. De BMI is gemiddeld met 1,1 kg/m2 afgenomen en de tailleomvang met 3,6 cm. Deelnemers die sterker gemotiveerd waren, zijn meer afgevallen. Verder ervaren de deelnemers een betere gezondheid en een toename van de gezondheidsvaardigheden na deelname aan Voel je goed! Deze resultaten geven een positieve eerste indruk van Voel je goed! en de interventie lijkt de potentie te hebben om lager opgeleide volwassenen die laaggeletterd zijn te helpen om aan een gezonder gewicht te werken.
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