Importância da avaliação do estado nutricional de idosos / Importance of the evaluation of the nutritional state of elderly

Abstract

Na velhice, ocorrem alterações fisiológicas nos órgãos e tecidos que comprometem o condionamento físico e a composição corporal dos idosos. Nesse contexto, a avaliação do estado nutricional tem importantes implicações. Objetivo: O estudo objetivou analisar por meio da literatura científica qual a importância da avaliação nutricional nos idosos e qual o impacto as alterações fisiológicas próprias do envelhecimento sobre essa avaliação. Metodologia: foi feita uma revisão integrativa de literatura que utilizou 16 artigos publicados entre os anos de 2009 a 2020, buscados por meio dos descritores "alterações fisiológicas", "idosos", "avaliação nutricional". As bases de dados pesquisadas foram: EBSCO, PubMed, MEDLINE e SciELO. Discussão: Foi verificado que é indubitável a relação entre envelhecimento e nutrição: quando o indivíduo mantém hábitos saudáveis constantes ao longo de sua vida, ele previne o aparecimento de patologias e envelhece com saúde, mantendo a funcionalidade satisfatória dos sistemas orgânicos. O controle de muitas doenças recorrentes nos idosos e a prevenção de complicações advindas das mesmas dependem de uma boa avaliação nutricional. Em relação aos métodos de avaliação, não existe um padrão-ouro, diversos podem ser utilizados em conjunto, são eles: Avaliação Geriátrica Ampla, Antropometria (IMC, medida do perímetro da panturrilha, circunferência do braço, perda de peso), Mini Avaliação Nutricional, e a Avaliação Nutricional Subjetiva. Conclusão: Portanto, nota-se que a avaliação nutricional dos idosos é de extrema importância para as consultas desse público. Por meio dela é possível verificar fatores de risco, estados de alerta, e necessidades fisiológicas por nutrientes de cada geronte.

Antropometria da massa muscular: relação risco e estado nutricional e funcionalidade em idosos

“…Outro fator envolvido com a mobilidade e funcionalidade dos idosos é a massa muscular. Com o avanço da idade, o idoso tende a reduzir peso de forma considerável, isso ocorre por conta da diminuição da massa muscular e pela falta de apetite, o que corrobora limitando a força e funcionalidade dessa população 38 . Após os 30 anos, ocorre perda de massa muscular que pode variar de 3 a 8% por década e isso aumenta para 10 a 20% por década após os 50 anos 39 .…”

“…Quando associado os indicadores antropométricos de avaliação da massa muscular em relação a sexo e faixa etária, neste estudo os homens apresentaram maiores médias de massa muscular e de IMME. Ferreira et al 38 também encontrou maiores médias de massa muscular e IMME entre os homens. A associação encontrada entre a inadequação da CP e do IMME com o risco de desnutrição avaliado pela MNA e o estado nutricional de baixo peso avaliado pelo IMC, refletem o impacto da baixa massa muscular no perfil nutricional dos idosos.…”

Qualidade de vida, ingestão dietética e estado nutricional de idosos com mais de 80 anos institucionalizados

“…O estado nutricional de idosos institucionalizados pode ser influenciado por fatores econômicos e alimentares, isolamento social, doenças crônicas, incapacidades funcionais, alterações fisiológicas decorrentes da idade e estilo de vida, como tabagismo, dieta, atividade física (Carvalho et al, 2022;Ferreira et al, 2020).…”

Sarcopenia em idosos: conhecimento e intervenção do nutricionista no atendimento desta população

“…Por conta das alterações físicas e metabólicas que acontecem no envelhecimento, as quais impactam no consumo alimentar, há uma maior necessidade da população idosa de realizar um acompanhamento nutricional. Esse por sua vez, configura-se como primordial a esses indivíduos, uma vez que, é através das intervenções nutricionais que há uma melhor oferta de nutrientes, garantia de um bom estado nutricional, redução das consequências sarcopênicas e do risco de mortalidade (Ferreira et al, 2020;Higuchi et al, 2022). Todavia, mesmo com o impacto do cuidado nutricional sobre a condição clínica e qualidade de vida do idoso com sarcopenia, existem poucas pesquisas que esclareçam as recomendações nutricionais para este grupo e poucos profissionais especializados nesta área, o que impactou no número de nutricionistas que responderam à pesquisa.…”