The aim of this work was to evaluate the dynamics of Ca and Mg cations, via litter, in a successional forest ecosystem, on the middle plateau of the Apeú river, in Castanhal, northeast of Pará (1º19' S, 47º57' W). The magnitude of this phenomenon can be explained by the functional role of the floristic structure, with dominant species, Myrcia sylvatica (G. mey) DC., Myrcia bracteata (Rich) DC., Miconia ciliata (Rich) DC., Lacistema pubescens Mart., Lacistema aggregatum (Berg.) Rusby, Vismia guianensis (Aubl.) Choisy, Cupania scrobiculata Rich. and Ocotea guianensis Aubl, which consisted in the determinant factors, associated to the natural hydroperiodic effect. The evaluation of analytical results, in litter removal treatment, of the mean mass of Ca ranged from 0.018 to 0.076 g m-2month-1, while Mg varied from 0.006 to 0.028 g m-2month-1, being significantly (P<0.05) different from control in treatment and time. However, the flux distribution was influenced by the Brazilian Journal of Development Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 30623-30641, dec. 2019. ISSN 2525-8761 30624season, being higher in the dry period. The flux values of Ca (0.047 ± 0.015 g m-2month-1) were significantly higher (P<0.05) than those of Mg (0.015 ± 0.004 g m-2month-1), independently of the manipulation via treatment, phenomenon explained by the dynamics of Calcium in the biogeochemical cycle.
RESUMOO objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica de cátions Ca e Mg, via serapilheira, em um ecossistema florestal sucessional, no planalto médio do rio Apeú, em Castanhal, nordeste do Pará (1º19 'S, 47º57' W). A magnitude desse fenômeno pode ser explicada pelo papel funcional da estrutura florística, com espécies dominantes, Myrcia sylvatica (G. mey) DC., Myrcia bracteata (Rich) DC., Miconia ciliata (Rich) DC., Lacistema pubescens Mart ., Lacistema agregatum (Berg.) Rusby, Vismia guianensis (Aubl.) Choisy, Cupania scrobiculata Rich. e Ocotea guianensis Aubl, que consistiu nos fatores determinantes, associados ao efeito hidroperiódico natural. A avaliação dos resultados analíticos, no tratamento de remoção de serapilheira, da massa média de Ca variou de 0,018 a 0,076 g m-2 meses-1, enquanto o Mg variou de 0,006 a 0,028 g m-2 meses-1, sendo significativamente (P <0,05) diferente do controle no tratamento e no tempo. No entanto, a distribuição do fluxo foi influenciada pela estação, sendo maior no período seco. Os valores de fluxo de Ca (0,047 ± 0,015 g m-2 meses-1) foram significativamente maiores (P <0,05) do que os de Mg (0,015 ± 0,004 g m-2 meses-1), independentemente da manipulação por tratamento, fenômeno explicado por a dinâmica do cálcio no ciclo biogeoquímico.Palavras-chave: Amazônia Oriental, biogeoquímica, floresta secundária, remoção de serapilheira, serapilheira.