Objetivou-se com o presente estudo estabelecer uma metodologia para a conservação de grãos de pólen da Carnaúba (Copernicia prunifera (Miller) H.E. More). A viabilidade dos grãos de pólen, recém-liberados, foi avaliada pelas técnicas de coloração por carmim acético 1%, Reativo de Alexander e lugol. A taxa de germinação in vitro foi verificada através de três meios de cultura: M1: 100g L-1 de sacarose; 10g L-1 de ágar; M2: 100g L-1 de sacarose; 500mg L-1 de H3BO3; 10g L-1 de ágar; M3: 100g L-1 de sacarose; 300mg L-1 de CaCl2; 10g L-1 de ágar. A influência da redução do teor de água dos grãos de pólen foi verificada por meio de quatro processos: 1) em dessecador com sílica gel, sob vácuo, por 24 h; 2) em liofilizador por 24h; 3) cloreto de cálcio dihidratado (CaCl2 2H2O) e 4) pólen sem redução de umidade. Os grãos de pólen com melhor resposta à dissecação foram armazenados: congelador (-4°C), geladeira (10°C), e temperatura ambiente (26°C). Todos os corantes utilizados são adequados e práticos para analisar a viabilidade polínica dos grãos de pólen da Carnaúba. O meio de cultura adequado para avaliar a viabilidade polínica da Carnaúba contém em sua composição sacarose e ácido bórico. O armazenamento do grão de pólen da carnaúba pode ser realizado nas temperaturas de 10°C e -4°C.