Incentivos competitivos e cooperativos em relações diádicas: um estudo de caso na cadeia de uvas orgânicas

Abstract

Resumo Sistemas de incentivos têm como objetivo motivar e direcionar o comportamento dos participantes de relacionamentos interorganizacionais. Incentivos cooperativos baseiam-se no compartilhamento de benefícios e ganhos gerados na relação, enquanto os competitivos referem-se a recompensar os fornecedores com base em seu desempenho em relação a outros fornecedores. Tomando como base a lente teórica da Visão Relacional, o estudo teve como objetivo analisar como incentivos competitivos e cooperativos originários da empresa compradora influenciam os resultados econômicos de seus fornecedores. Uma pesquisa qualitativa foi realizada por meio de um estudo de caso, cuja unidade de análise foi a relação diádica em uma cadeia de suprimentos de produtos orgânicos. Os resultados demonstraram que a empresa compradora utiliza incentivos competitivos quando busca estimular os fornecedores a adotar comportamentos para evitar punições, especialmente em relação às atividades produtivas; já os incentivos cooperativos são utilizados para promover a troca de informações, transferência de conhecimentos e relações baseadas na confiança. Como contribuição teórica identificou-se que, no contexto da produção orgânica, além dos incentivos competitivos e cooperativos, as relações entre fornecedores e compradores são fortemente influenciadas por fatores externos, como os padrões das certificadoras e regulamentações internacionais.

Análise de conteúdo da produção científica brasileira sobre produtos orgânicos (2010-2021)

“…Incentivos competitivos e cooperativos em relações diádicas: um estudo de caso na cadeia de uvas orgânicas (Cislaghi et al, 2019).…”

“…Por último, têm-se os artigos que formam a classe 4, que aparece, por sua vez, isolada das demais. Os principais estudos versam sobre as seguintes temáticas atreladas a alimentos orgânicos: o comércio internacional desse nicho de mercado (Luizzi et al, 2016); estratégias na produção orgânica e estratégias de desenvolvimento de produção no agronegócio (Cremonezi et al, 2012;Padilha et al, 2019); incentivos à competitividade e cooperativas desse mercado (Cislaghi et al, 2019); e certificação de produção orgânica e normativa de produção orgânica no Brasil (Caldas et al, 2012;Muñoz et al, 2016).…”

Análise da cadeia de suprimentos: o caso de uma empresa olivícola

“…Visam fornecer o compartilhamento de benefícios e de encargos, e aumentar a redução de risco nas relações de troca (Cislaghi et al, 2019). Com base nisso, quando perguntados sobre como classificariam as transações com os fornecedores os três entrevistados responderam que a relação era de parceria, longo prazo com todos os fornecedores.…”

Proceedings of III South Florida Congress of Development

“…regional(FRITSCH e KAUFFELD-MONZ, 2009); processos de aprendizado e desafios sociais (SOL, BEERS e WALS, 2013); em tendências tecnológicas e pedagógicas na sociedade em rede(LOPES et al, 2016); política de redes, gerenciamento de redes e governança de redes(MOLIN e MASELLA, 2016); avaliação de redes de instituição e seus grupos de pesquisa (RONSOM e AMARAL, 2017) e (MÜLLER e STRAUHS, 2019); cadeia de suprimentos de uvas orgânicas(CISLAGHI et al, 2019); redes de conhecimento de comunicação cientifica (STUEBER e TEIXEIRA, 2020) e a lente dos influenciadores na cidade (BECK e STOROPOLI, 2021).Em nível nacional, a concentração dos esforços na elaboração de planos diretores progressistas acabou redundando em certo legalismo, o que exagerou a importância de planos e garantias formais em detrimento de uma análise social mais ampla. Infelizmente, a participação popular, que deveria ser vista como um fator chave para o impulsionamento de uma democratização do planejamento da gestão, foi secundarizada, como destacado porSouza (2006).Para tentar corrigir essa situação, foi criado o Estatuto da Cidade, Lei n° 10.257/2001, que regulamentou os artigos 182 e 183 da Constituição Federal.…”