“…A Educação Física escolar carrega um histórico excludente que prioriza rendimento, o desempenho e aptidão física, além de supervalorizar o esporte apresentando-o como conteúdo majoritário em relação aos outros conteúdos pertencentes a cultura corporal (SILVA, 2004;SILVA, 2008;FONSECA, 2014;COLETIVO DE AUTORES, 1992). Para ressignificar esse histórico, embasamos nossas ações-reflexões em um conceito de inclusão que é amplo, processual, infindável e dialético (SAWAIA, 2017;SANTOS;MELO, 2009;BOOTH;AINSCOW, 2012), que considera as singularidades dos(as) estudantes visando ampliar as possibilidades de participação a fim de minimizar as exclusões, além de considerar os marcadores sociais da diferença como deficiência, racialidade, gênero, sexualidade, etnia, classe social, aspectos geracionais, religiosidade e suas intersecções.…”