Inclusão: percursos e experiências educacionais no Brasil e na Itália

Abstract

1 Educação na Perspectiva da Inclusão: uma proposição mundial U m olhar atento ao perfil mundial da atualidade pode permitir a verificação de modificações no cotidiano social. Visualizamos e convivemos com diferentes exposições de modos de ser, agir, pensar, sentir, expressar, estar e ocupar espaços significativos em todas as instâncias. Tal realidade demanda que se amplie a visão acerca das diferenças e tem promovido reflexões sobre os movimentos vivenciados mundialmente e sobre o avanço da perspectiva do incluir.A inclusão, enquanto processo político, social, cultural e pedagógico, tem ocupado lugar de destaque no Brasil e no mundo. Diversos aspectos fazem parte dos debates e das ações que buscam o ato de incluir em sua totalidade. Passerino e Montardo (2007) Abstract: Considering inclusion as a theme currently in discussion and an international movement, this paper we refer to two different inclusive educational experiments and models. Presents and analyze the paths, educational experiences and characteristics that define the processes that take place in Brazil and in Italy. Based on research and analysis of publications on this topic, becomes possible to infer that both countries are inserted in the worldwide movement towards social inclusion, where as there are historical elements, legal and academic references that characterize their different paths. The theoretical discussion highlights central aspects in the discussion, with no intent to cover it exhaustively or overlook details and dimensions, but with the intention of bringing to the scientific field elements to enlarge reflection from different models and ways of fostering education under the perspective of inclusion.

Percursos da escolarização de estudantes com transtorno do espectro autista (TEA) e as trilhas da educação inclusiva

“…Na Europa, a Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação para Necessidades Especiais tem atuado como uma plataforma de colaboração para o desenvolvimento do modelo inclusivo no continente europeu. Sendo uma organização mantida por vinte e oito países, a Agência organizou em 2014, segundo Scussiatto (2015), uma classificação dos países europeus com base na caracterização de suas políticas de integração/inclusão de alunos com necessidades educativas especiais em três categorias.…”

“…Segundo Scussiatto (2015), a primeira categoria, denominada One Track Approach abarca países de trajetória única e que possuem práticas orientadas para a inclusão de todos os alunos no sistema regular de ensino. A segunda categoria, denominada Multi Track Approach, engloba os países que seguem uma abordagem múltipla para a inclusão, ou seja, integram o sistema de educação especial e o sistema regular.…”

Ser mulher cuidadora de pessoas com deficiência à luz da categoria gênero: reflexões a partir de um projeto de ensino/pesquisa/extensão no campo da educação física

“…2 Esse reordenamento se direcionou a promoção de políticas públicas de caráter igualitário e inclusivo, especialmente no que tange a implementação de ações inclusivas destinadas aos sujeitos ou grupos que se encontram em situação de desvantagem social. Tais movimentos fundamentaram seus pressupostos na valorização da diversidade como ferramenta singular ao desenvolvimento humano, a emancipação e a equidade de oportunidades a todos/as (Scussiatto, 2015).…”