Objetivos: aplicar a escala de avaliação do uso fraldas e absorventes (AUFA) nos pacientes internados na clínica médica; identificar e analisar os resultados dessa aplicação, o perfil sociodemográfico dos pacientes em vogo bem como repercussões à pele relacionadas ao uso de absorventes e fraldas. Método: estudo observacional transversal, descritivo e exploratório, realizado no setor de clínica médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ), no período de novembro de 2019 a fevereiro de 2020, com amostra por conveniência de 46 pacientes. Ocorreu aplicação de ficha para levantamento de dados gerais e, após, a AUFA, que identificou as seguintes variáveis: condições da pele, envelhecimento da pele, capacidade cognitiva, capacidade motora e incontinências. Resultados: todos os 46 pacientes encontravam-se em uso de fralda, sendo metade mulheres e a outra metade homens, em grande maioria composta de idosos e sem diagnóstico de incontinência. Diante da aplicação e análise da AUFA, apenas 18 pacientes (39,14%) tinham indicação para uso de fraldas. Com o uso inadequado da fralda, 27 pacientes apresentaram lesão de pele decorrente de umidade, situação que se justificou pela ausência da observação de cuidados sistematizados para prevenção e tratamento de dermatite associada à incontinência nos pacientes avaliados. Conclusão: indica-se o uso da escala AUFA para identificar os pacientes que necessitam usar fralda, delimitando cuidados com seu manejo e prevenindo, assim, complicações e agravamentos da incontinência.