Objectives: The aim of this study was to determine the relationship between sociodemographic, clinical, physical and functional data according to physical performance and number of falls among older fallers. Methods: Cross-sectional study carried out among 72 older adults (76.3 ±8.3 years) with a history of falls in the past year, 65.3% of which were women. The participants received care at the geriatric outpatient clinic of a university hospital in Campinas, SP. They were divided into the following groups: worst physical performance (WPP) and best physical performance (BPP), one-time fallers (1F) and frequent fallers (2F). Sociodemographic, clinical, physical and functional characteristics were considered as independent variables. Comparison analysis between the groups was conducted. Results: The WPP group was older and had a higher number of illnesses and less independence in most motor dimension tasks compared to the BPP group. The 2F group had a higher number of illnesses, less handgrip strength and less independence in the bowel management task in the motor dimension of the Functional Independence Measure (FIM) compared to the 1F group. Conclusions:Among older adults fallers, poor physical performance is associated with more advanced age, more illnesses and less functional independence. Moreover, recurrent falls are associated with more illnesses, less muscle strength and less functional independence in the bowel management task.Key words: activities of daily living; muscle strength; musculoskeletal equilibrium; gait; exercise; aging.
ResumoObjetivos: Analisar, entre idosos com ocorrência de quedas, a relação entre as variáveis sociodemográficas, clínicas, físicas e funcionais segundo as variáveis critério desempenho físico e número de quedas. Métodos: Estudo transversal com 72 idosos (76,3±8,3 anos) que sofreram quedas no último ano, sendo 65,3% mulheres, atendidos no ambulatório de geriatria de um hospital universitário de Campinas, SP. Os idosos foram divididos em grupo com pior (PDF) e grupo com melhor desempenho físico (MDF), e em grupo com uma queda (1Q) e grupo com duas quedas ou mais (2Q). As características sociodemográficas, clínicas, físicas e funcionais foram as variáveis independentes do estudo. Foi realizada análise de comparação entre os grupos. Resultados: Os idosos do grupo PDF tiveram maior faixa etária, maior número de doenças e menor independência na maior parte das tarefas da dimensão motora em relação ao grupo MDF. Os idosos do grupo 2Q apresentaram maior número de doenças, menor força de preensão manual e menor independência na tarefa "controle das fezes" na dimensão motora da medida de independência funcional (MIF) em relação ao grupo 1Q. Conclusões: Entre idosos que já caíram, piores níveis de desempenho físico relacionam-se com maior faixa etária, mais doenças e menos independência funcional. Além disso, ter sofrido quedas recorrentes relaciona-se com mais doenças, menos força muscular e menos independência funcional na tarefa de controle de fezes.