Objetivo: Analisar a qualidade de vida associada a perda urinária em mulheres que praticam jump. Método: A amostra foi composta por 59 mulheres, praticantes de jump há pelo menos 3 meses, com idade entre 20 e 40 anos. Resultados: A média de idade das participantes foi de 29 (± 5,7) anos. O período médio de prática do jump ficou em torno de cinco meses com frequência semanal de três vezes. Houve uma prevalência de 66,1% de incontinência urinária nas mulheres estudadas. Na correlação da qualidade de vida mensurada pelos domínios do King’s Health Questionnaire (KHQ) com a variável tempo de prática de jump, pode-se observar que houve associação positiva e significativa, pois quanto maior o tempo de prática, pior a percepção geral de saúde (r = 0,340; p < 0,05), maiores as limitações nos desempenhos de tarefas (r = 0,368; p < 0,05) e maior limitação física (r = 0,328; p < 0,05). Através da análise de correlação, também foi possível detectar que a prática de jump por mais de 3 meses, por mulheres que apresentam IU, influencia negativamente na qualidade de vida em relação as que praticavam até 3 meses. Conclusão: Foi identificada elevada prevalência de IU entre mulheres praticantes de jump, no entanto este fator não influenciou negativamente na qualidade de vida entre as mulheres avaliadas.Palavras-chave: exercício físico, incontinência urinária, Fisioterapia.