“…Quanto a maior disponibilidade de resinas em relação ao amálgama, ela poderia ser explicada pela atual tendência, também no âmbito de serviços públicos de saúde, dos profissionais optarem pela restauração em resina, sendo evidenciada uma expressiva diminuição do número de CDs que realizam restaurações em amálgama (Meurer, 2013). Tal mudança, constatada particularmente entre os profissionais graduados mais recentemente, poderia ser atribuída ao fato de, nos cursos de graduação, ser enfatizada a utilização de resinas para restaurações em dentes posteriores (Kielbassa, Glockner, Wolgin, & Glockner, 2016 (Melo, Souza, & Goes, 2019;Kramer et al, 2019;Moura et al, 2021) Não foi constatada associação entre o desfecho e as variáveis explicativas relacionadas à acessibilidade e às características estruturais, coletadas a partir do instrumento Módulo I do PMAQ-AB, 1º ciclo. Este fato nos leva a supor que a inadequação das unidades de saúde para facilitar o acesso dos usuários com necessidades especiais não se constitui em uma dificuldade para o atendimento a estes pacientes, podendo os problemas na oferta de assistência a crianças a adolescentes ser atribuídos a outros fatores.…”