The aim of this pilot study was to analyse whether overjet, lip coverage and obesity represented risk factors associated with the occurrence of dental trauma in the permanent anterior teeth of schoolchildren in Recife, Brazil. It included a random sample of 116 boys and girls aged 12 years, attending both public and private schools. Data was collected through clinical examinations and interviews. Dental trauma was classified according to Andreasen's criteria (1994). Overjet was considered as risk factor when it presented values higher than 5 mm. Lip coverage was classified as adequate or inadequate, while obesity was considered according to National Center for Health Statistics (NCHS) procedures for the assessment of nutritional status. The prevalence of dental injuries was 23.3%. Boys experienced more injuries than girls, 30 and 16.1%, respectively (P >0.05). There was a statistically significant difference between traumatic dental injuries and overjet (P <0.05) and between traumatic dental injuries and lip coverage (P=0.000). No statistical significant differences were found when obesity and dental trauma were analysed (P <0.05). It was concluded that boys from lower social strata attending public schools, presenting an overjet size greater than 5 mm and an inadequate lip coverage, were more likely to have traumatic dental injuries in Recife, Brazil. Obesity was not a risk factor for dental trauma in this sample.
Objetivando avaliar os Centros de Especialidades Odontológicas de Pernambuco, Brazil, realizou-se estudo exploratório, utilizando dados secundários da produção ambulatorial 2006, critérios e normas instituídos para implantação destes serviços. Descreveu-se o cumprimento global das metas dos Centros de Especialidades Odontológicas, variáveis de caracterização dos serviços e dos municípios. Foram utilizadas análises do tipo descritiva e do tipo correlacional não paramétrica (coeficiente de Spearman), considerando-se o nível de significância de 5%. Dos 22 Centros de Especialidades Odontológicas, 40,9% obtiveram um desempenho bom, destacando que 81,8% cumpriram a meta para o subgrupo atenção básica em contraste com 13,6% que cumpriram a meta do subgrupo cirurgia oral menor. Dentre as variáveis independentes analisadas, apenas o porte populacional e o índice de desenvolvimento humano do município foram correlacionados ao desempenho dos Centros de Especialidades Odontológicas, quanto menor a cidade (r = 0,678; p < 0,001) e menor desenvolvimento humano (r = 0,599; p < 0,001), piores desempenhos foram observados. O estudo sugeriu que a normatizaçao para implantação e funcionamento dos Centros de Especialidades Odontológicas deva ser monitorada e avaliada para garantir uma melhor qualidade dos serviços para população.
IntroduçãoA institucionalização da avaliação em saúde, como resultado da intenção de conferir racionalidade às intervenções setoriais 1,2,3,4 , vem ganhando força em diferentes áreas do setor públi-co em saúde. No Brasil, e mais especificamente no campo das políticas de saúde, a avaliação parece tomar um lugar central nas organizações 5 , apesar de essa atividade ainda se apresentar de forma incipiente, pouco incorporada às práticas, possuindo quase sempre um caráter prescritivo e burocrático 6,7 .Fatores como as mudanças nos procedimentos legais e administrativos na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS); a maior complexidade do perfil epidemiológico do país; e a exigência cada vez maior do controle dos gastos em saúde podem ser apontados como fatores envolvidos no interesse crescente em avaliação de políticas, programas e serviços de saúde no Brasil 8 .No entanto, extrapolando a necessidade de avaliar a eficiência dos serviços e do sistema de saúde, outros fatores contribuíram para que a avaliação em saúde se firmasse como um novo campo de conhecimento e de práticas, destacando-se: a incorporação contínua de novas tecnologias; a ampliação da oferta e da complexidade organizacional dos serviços de saúde; e a crescente necessidade de informação sobre a eficácia, a efetividade e o funcionamento do sistema 9,10 .ARTIGO ARTICLE
Apesar de existirem vários trabalhos sobre o acesso aos serviços de saúde, poucos são os que tratam do acesso aos serviços de saúde bucal. O objetivo desta pesquisa foi avaliar fatores associados ao acesso aos serviços de saúde bucal em Campina Grande, Paraíba, Brasil, comparando as áreas cobertas e não cobertas pela Estratégia de Saúde da Família (ESF). Constituiu-se em um estudo transversal de base populacional, com uma amostra composta por pessoas acima de 18 anos (n = 827), oriundas de setores censitários urbanos que incluíam unidades de saúde do SUS, estratificados em áreas cobertas e não cobertas pela ESF. Na análise estatística, foram utilizados o qui-quadrado de Pearson e regressão logística. Aqueles que residiam em áreas não cobertas pela ESF obtiveram 1,5 vez mais chance de ter acesso (OR = 1,5; IC95%: 1,1-1,9; p = 0,004) aos serviços de saúde bucal quando comparados aos que residiam em áreas cobertas pela ESF. No entanto, essa probabilidade diminuiu, perdendo a sua significância (OR = 1,1; IC95%: 0,8-1,6; p = 0,337) após o resultado ser ajustado para sexo, idade, renda individual, escolaridade e autopercepção de saúde. Não foi evidenciada a associação entre residir em uma área coberta pela ESF ou não coberta com o acesso aos serviços de saúde bucal.
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