Várias doenças reumáticas autoimunes (DRA) são responsáveis pelo aumento do risco de comorbidades cardiovasculares, seja por aterosclerose, formação de trombos, vasculite ou inflamação miocárdica. O aprimoramento de práticas terapêuticas e o aumento da expectativa de vida dos pacientes trouxe um novo olhar para as complicações cardiovasculares decorrentes de desordens reumatológicas. O presente artigo tece considerações acerca de cardiopatias nas Doenças Reumáticas. Os resultados demonstraram ser a atividade física uma das intervenções comportamentais mais importantes, como um impacto benéfico na probabilidade de se desenvolver, sofrer sintomaticamente ou morrer de DCV. Dessa forma, manter um estilo de vida saudável reduz os fatores de risco para DCV, incluindo a obesidade, dislipidemia, hipertensão, diabetes mellitus e possivelmente até inflamação. Também mostrou eficácia na prevenção de síndromes coronarianas agudas. O exercício parece ajudar no manejo das DCV estabelecidas, seja ele exercício aeróbico ou o treinamento resistido. Melhoram a contratilidade miocárdica e a qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca crônica.