Indicadores das condições nutricionais na região do Polonoroeste: III. Estudo clínico nutricional

Abstract

O estudo do exame clínico-nutricional é parte do Inquérito Nutricional, realizado no "Diagnóstico em Saúde do Polonoroeste-MT em 1983". No intuito de reconhecer a situação nutricional da população da região em estudo, o grupo do Inquérito Nutricional procedeu ao estudo do Consumo Alimentar das famílias, ao estudo dos dados antropométricos e de sinais clínico-nutricionais de crianças na faixa etária de 3 a 72 meses. Foram examinadas 585 crianças da amostra como proposta por SANCHES & CARVALHEIRO7 adaptado por MEIRELLES e SANCHES. O exame clínico-nutricional foi realizado segundo a metodologia recomendada por JELLIFFE4. Foram encontrados sinais clínicos sugestivos de carência nutricional em 6,6% das crianças; sinais de anemia em 9,7% e de bócio em 2,7%. Não foi possível definir com precisão outros quadros carenciais.

Utilização de snack com elevado conteúdo de ferro em pré-escolares para controle da anemia ferropriva

“…Regtlda Saraiva dos Re!S Moreira AraúJo adolescência, perdas devido a infecção por parasites, dietas excessivamente lácteas e abandono precoce do aleitamento materno (fatores muitas vezes concomitantes) (ALBUQUERQUE, 1988).…”

“…Os sinais e sintomas mais comuns na anemia são: palidez, fadiga, anorexia, astenia, dispnéia e edema. Para o diagnóstico mais preciso sobre o grau de anemia das crianças e suas origens, as provas bioquímicas são de fundamental importância, pois os sinais clínicos são pouco característicos, têm reduzida especificidade e quando a carência se encontra no início, as alterações são apenas evidenciáveis por provas bioquímicas e fisiológicas (ALBUQUERQUE, 1988;KLINE, 1996).…”

“…Esta identificação é aceitável quer conceitualmente (uma vez que a deficiência de ferro se traduz, frequentemente, por concentração subnormal de hemoglobina (Hb) e a ocorrência desta, na maior parte das vezes, deve-se à redução dos estoques de ferro), quer operacionalmente ( dada a facilidade e baixo custo da dosagem da Hb). Os avanços tecnológicos têm aumentado sua precisão e reprodutibilidade (DALLMAN & REEVES, 1984;SZARFARC,1985;ALBUQUERQUE, 1988;WINTROBE et ai 1993;BATISTA FILHO, 1994).…”