Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de concentrações de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de miniestacas caulinar e foliar de Khaya grandifoliola (Meliaceae), conhecida popularmente como mogno-africano. Foram utilizadas minicepas obtidas a partir de mudas de origem seminal. As miniestacas caulinares e foliares apresentavam comprimento de 4 e 8 cm respectivamente, com área foliar reduzida a 75%. As bases das miniestacas foram imersas em quatro concentrações de AIB (0, 500, 1000 e 2000 mg L-1) por 20 segundos. Os experimentos foram instalados em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos, três repetições e doze miniestacas por repetição. Logo depois do estaqueamento, as miniestacas foram mantidas em casa de vegetação por 90 dias. Após esse período, para as miniestacas foliares foram avaliados a porcentagem de enraizamento e o número de raízes, já para as miniestacas caulinares, analisaram-se apenas seis miniestacas por repetição, avaliando a porcentagem de sobrevivência e enraizamento. As miniestacas caulinares restantes foram transferidas para casa de sombra, onde permaneceram por mais 30 dias, e posteriormente (120 dias após o estaqueamento) avaliaram-se porcentagem de sobrevivência e enraizamento, altura, diâmetro do coleto, e massa seca da parte aérea e raízes. As miniestacas foliares não foram consideradas adequadas para a propagação do mogno-africano, uma vez que não houve desenvolvimento da parte aérea. Para as miniestacas caulinares, a concentração de 2000 mg L-1 de AIB foi a que apresentou a maior taxa de enraizamento (72%), sendo recomendada para a propagação vegetativa por miniestaquia da espécie.