Induced lactation in heifers: Effects of dexamethasone and age at induction on milk yield and composition

Abstract

Milk production in heifers induced into lactation is lower than that of postpartum primiparous cows. A method to improve milk production in induced lactations may provide opportunities for increased profitability as well as increase our understanding of the mechanisms that regulate mammary gland development and colostrum composition. The present study was conducted to determine if dexamethasone administration at the onset of milking or age at lactation induction would affect milk production in heifers induced into lactation. Holstein heifers at 14 [n=20; 354 ± 38 kg of body weight (BW)] and 18 mo of age (n=20; 456 ± 30 kg of BW) were assigned randomly to dexamethasone (DEX) or control (CON) treatment groups in a 2 × 2 factorial arrangement with age and dexamethasone treatment as the 2 factors. Heifers were induced into lactation with daily subcutaneous injections of estradiol-17β and progesterone (0.075 and 0.25 mg/kg of BW per d, respectively) on experimental d 1 to 7. They also received bovine somatotropin (bST) every 14 d beginning on experimental d 1. Milking began on experiment d 18 (lactation d 1). Dexamethasone (10mg) was administered on lactation d 1 and 2 following the morning milking; CON heifers did not receive dexamethasone. Milk yield from d2 to 15 of lactation of heifers receiving DEX (7.8 kg/d) was greater than that of CON heifers (6.0 kg/d) but was similar thereafter through 305 d of lactation (18.2 kg/d). Milk production to d 11 was similar for 14- and 18-mo-old heifers but was greater for 18- (18.9 kg/d) than for 14-mo-old animals (17.4 kg/d) through 305 d in milk. Milk fat percentage increased initially and was greater in DEX (4.51%) compared with CON (3.53%) heifers until 21 d in milk. Milk protein and lactose concentrations were not affected by DEX treatment. Age at induction did not affect milk fat, protein, or lactose percentages. Mean milk IgG concentration declined from 107.4 mg/mL on d 1 to 5.0mg/mL on d 7 of lactation, tended to be greater for 18- compared with 14-mo-old heifers, and was not different due to DEX treatment. Administration of DEX to heifers induced into lactation increased initial milk production during the first 2 wk of lactation but this effect did not persist through 305 DIM. Treatment with DEX appeared to stimulate mammary cell differentiation but did not change the rate of decline of milk IgG concentrations. Higher milk yield in 18-mo-old heifers may be due to greater mammary epithelium, higher body mass, or both.

<b>Eficácia do tratamento com antibiótico injetável associado a selante de tetos sobre a saúde do úbere de novilhas com lactações induzidas</b>

“…Vacas com maiores taxas de sucesso após o PIL foram aquelas que iniciaram o protocolo de 3 a 8 dias após o estro, seguido de ovulação e assim, com baixos níveis de estrógeno e progesterona plasmáticos antes do PIL (ERB et al, 1976). Para aumentar as chances de ovulação e sincronização do estro de vacas e novilhas alguns estudos utilizaram prostaglandina (PGF2α) injetável antes do início do PIL (MACRINA et al, 2014;JEWEL, 2002). A pré-sincronização com 0,25 mg de PGF2α propiciou maior produção de leite quando comparadas às novilhas não-sincronizadas (MOHAN et al, 2010;ERB et al, 1976 KENSINGER, 2011).…”

“…Estudos prévios descreveram respostas de média de produção de leite inferiores ao do presente estudo com PILs semelhantes e em novilhas aptas para a reprodução: 6 kg/leite/dia MCDOWELL, 1975), 6,5 kg/leite/dia (DELOUIS et al, 1978 e 7 kg/leite/dia (FULKERSON, 1978). No entanto em outro estudo com novilhas leiteiras da raça Holandesa de 18 meses de idade com lactações induzidas obtiveram maiores médias de produção de leite em relação ao nosso estudo, sendo essas de 18,9 kg/leite/dia aos 305 dias de lactação (MACRINA et al, 2014).…”

“…As principais variáveis que afetam o sucesso dos PIL são a fase do ciclo estral em que se encontram no início do PIL, variáveis como raça, idade, estado de saúde, ECC, absorção intramuscular dos hormônios aplicados no momento do PIL (SMITH;SCHANBACHER, 1973SCHANBACHER, ,1974 e as bases farmacológicas utilizadas (FREITAS, 2009). As novilhas da raça Jersolando do presente estudo tinham aproximadamente 34 meses de idade no início do PIL, sendo consideradas tardias, e mesmo não havendo pesquisas que abordem a idade ideal da indução de lactação em novilhas, os animais do presente estudo apresentavam maior capacidade de ingestão de alimentos e maior tecido parenquimatoso na GM, contribuindo também para produção de leite (BALL et al, 2000;MACRINA et al, 2014). Já em relação ao estudo onde novilhas 2003), e 10 milhões de UI de Penetamato -KREIGER et al, 2007).…”

“…Uma possível explicação pode ser pelo fato de estímulos incompletos provocados por hormônios exógenos injetáveis durante o PIL quando comparado a lactações não induzidas. Com isso é necessário maior período para o desenvolvimento da GM e dos alvéolos até atingir o pico de produção de leite (MELLADO et al, 2011;MACRINA et al, 2014;DELOUIS et al, 1978;HAYS, 1975;TOZER;. É possível observar também que o pico de produção de leite em novilhas é ainda mais lento quando comparado ao de vacas, o que deve se explicar pelas novilhas continuarem seu crescimento após o início da lactação (MAGLIARO et al, 2004;TOZER;.…”

“…Macrina et al (2014), que descreveram produção de leite de 22,7 kg/leite/dia paranovilhas de 15 meses e de 26,1 kg/leite/dia e 22,9 kg/leite/dia em novilhas com 18 e 14 meses, respectivamente. Em outros estudos também foi possível observar demora ao atingir picos de produção de leite em lactações induzidas, sendo esses de: 160 dias (MACRINA et al, 2014), 175 dias (MACRINA; TOZER; KENSINGER, 2011), 61 dias (COLLIER; BAUMAN; HAYS, 1975) em novilhas e 66 dias (KENSINGER; BAUMAN; COLLIER, 1979), 125 (MAGLIARO et al, 2004), 125 dias (MELLADO et al, 2006) em vacas.…”