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Resumo-O artigo reflete sobre a trajetória dos trabalhadores brasileiros e suas entidades representativas durante o Regime Militar (1964-1985), bem como sobre as visões políticas e acadêmicas sobre a atuação dos mesmos no período. Neste sentido, indica o que seria um ocultamento sobre as efetivas atividades desenvolvidas por tais atores, seja no sentido da resistência ao regime militar, seja no que diz respeito ao apoio ao mesmo. Aponta-se o que poderiam ser vetores futuros de pesquisa acerca da temática. Palavras-chave: trabalhadores; trabalho; movimento sindical; partidos de esquerda; ditadura militar.
Resumo-O artigo reflete sobre a trajetória dos trabalhadores brasileiros e suas entidades representativas durante o Regime Militar (1964-1985), bem como sobre as visões políticas e acadêmicas sobre a atuação dos mesmos no período. Neste sentido, indica o que seria um ocultamento sobre as efetivas atividades desenvolvidas por tais atores, seja no sentido da resistência ao regime militar, seja no que diz respeito ao apoio ao mesmo. Aponta-se o que poderiam ser vetores futuros de pesquisa acerca da temática. Palavras-chave: trabalhadores; trabalho; movimento sindical; partidos de esquerda; ditadura militar.
IntroduçãoA dicotomia entre a participação política e a igualdade política, segundo Lijphart (1997), exprime um paradoxo, uma vez que os dois conceitos seriam, em tese, intrínsecos um ao outro. Contudo, a participação política é muito desigual entre os cidadãos, apresentando os seguintes dilemas: como conjugar a baixa participação política à existência de democracia plena? Como resolver o dilema democrático da desigualdade participativa?A representação política dos cidadãos, seja pelo voto ou por meio dos movimentos associativos, é o mecanismo que possibilita o exercício da política como uma arena de negociação de conflitos e de intermediação de interesses. A elevada participação política é, devo destacar, uma das características fundamentais da democracia contemporânea, ou "poliarquia", segundo Dahl (1971).Regimes autoritários revelam aversão ao associativismo. A alienação política nas sociedades autoritárias da América Latina nos anos 70, onde a participação política era vista como uma ameaça subversiva ao regime ditatorial, é, neste sentido, compreensível. Entretanto, como explicar os baixos percentuais de associativismo em sociedades recém-democratizadas, como os encontrados na sociedade brasileira, se não existem impedimentos legais para o exercício da participação?O presente artigo pretende acrescentar à temática do comportamento político alguns resultados sobre a dinâmica da participação política * Gostaria de agradecer a Wanderley Guilherme dos Santos, Adalberto Moreira Cardoso, Charles Pessanha e Paulo Leal pelas sugestões e críticas feitas a este artigo. Agradeço ainda os comentários dos pareceristas anôni-mos, da Editoria e da comissão editoral da RBCS, que permitiram um notável incremento da qualidade do trabalho. Entretanto, sou o único responsável por quaisquer erros ou omissões que ele possa apresentar. Devo ressaltar, ainda, que a análise dos dados empregados aqui, oriundos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de minha autoria, não reproduzindo nenhum parecer oficial ou institucional.Este artigo é dedicado a Paulo Sergio Braga Tafner e Olavo Brasil de Lima Junior (in memoriam).
A "era da Informação" constituiu tema de uma extensa pesquisa de Castells, no final dos anos 1980. Várias das implicações debatidas por este autor naquela altura são hoje observáveis, principalmente nas tendências de precarização das atividades de produção da informação. Perante a procura cada vez mais acentuada de informação, as empresas de comunicação, as televisões, os jornais impressos e online desenvolvem métodos terceirizados de produção e informação que consistem em recrutar, através de concursos, uma elite letrada de outros países para produzir "notícias locais" de qualidade. Neste artigo debruçamo-nos sobre um caso concreto de terceirização de informação a partir de uma plataforma de bloggers recrutados essencialmente em África. Com base na análise de entrevistas realizadas a dez desses bloggers, mostramos, ainda que de forma exploratória, os conflitos emergentes desse processo de produção terceirizada da informação. Na problematização mobilizamos conceitos desenvolvidos na área da sociologia do trabalho, bem como outras produções teóricas recentes sobre a precarização do trabalho informacional. Palavras-chavePrecarização; terceirização; informação; blogue, trabalho não assalariado IntroduçãoO trabalho na área da informação produz relações de identidade complexas que consideramos ser cada vez mais objetos de estudo pertinentes, no contexto das mudanças significativas que ocorrem no âmbito dos fluxos de atividade e mobilidade (física e/ ou virtual) requeridas no vasto campo da informação, conhecimento e comunicação. Esta ideia está bem presente nos debates atuais desenvolvidos pelos próprios jornalistas (Sindicato dos jornalistas, 2015).Neste texto debruçamo-nos sobre as mundividências de um grupo de bloggers estrangeiros, sobretudo africanos, que participam de meios de comunicação franceses e que entrevistámos no âmbito de um projeto mais amplo (Katembera, s/d). Trata-se de um grupo marcado pela precarização no trabalho e que revela vários traços identitários típicos das novas situações de trabalho gerados no pleno contexto da era informacional.Com efeito, o trabalho, enquanto atividade, proporciona diversos processos de construção do sujeito que não envolvem somente as condições materiais dos trabalhadores, mas também a maneira como esses atores se autodefinem. Rodrigues (1970) mostra no livro "Industrialização e Atitude Operária" que os trabalhadores, mesmo estando sujeitos às mesmas condições de trabalho e às mesmas relações de dominação, desenvolvem atitudes diferentes atribuíveis aos modos de estruturação das identidades
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