Industry is From Mars, Academia is from Venus

Abstract

1 rossana@ufc.br {paulomaia, rute, valerialelli}@great.ufc.br * Banco do Nordeste do Brasil (BNB) 2 tarcianeandrade@gmail.comResumo -Nas últimas décadas, a indústria de software e a academia brasileira tem formado parcerias com mais frequência devido a editais de agências de fomento, como FINEP e CNPQ, e a incentivos fiscais advindos da Lei de Informática, por exemplo. Como em todo relacionamento, cada parte traz diferentes experiências, objetivos, metas e resultados a serem atingidos. Entretanto, para que uma parceria seja bem sucedida, é necessário aprender a lidar com essas diferenças, respeitando os limites de cada parte e proporcionando um crescimento mútuo. Nesse contexto, o objetivo desse artigo é apresentar os desafios enfrentados pelo grupo de pesquisa GREat da Universidade Federal do Ceará em 10 anos de parceria com a indústria. Palavras-chave -engenharia de software, indústria de software, parceria academia-indústriaAbstract -In the last decades, the software industry and the Brazilian academia have been working more closely, mainly due to the incentives from funding agencies, such as CNPq, CAPES and FINEP, as well as tax incentives, like Brazil's Law of Informatics. As in any relationship, each party brings its own experiences, goals, targets and outcomes. Thus, for a partnership to be successful, it is important that each side learns how to deal with the differences, respecting the limits of each party, fostering mutual growth. In this context, the aim of this paper is to present the challenges faced by the GREat research group of the Federal University of Ceará over the past 10 years of industry partnership. Keywords-software engineering, software industry, industryuniversity partnership I. INTRODUÇÃO Na obra literária [1] que inspirou o título deste artigo, homens e mulheres são retratados como seres extraterrestres que viviam em perfeita harmonia nos seus planetas, apesar de suas diferenças. Contudo, ao viajarem para a Terra, esquecem que eram de planetas diferentes e, por isso, passam a viver em conflito. Sem perda de generalidade, podemos também comparar a parceria entre indústria e academia como um relacionamento no qual cada parte traz diferentes experiências, objetivos e metas. São essas diferenças que tornam o relacionamento atraente, mas ao mesmo tempo, desafiador. Para que dois indivíduos ou entidades iniciem um relacionamento, é necessário que um encontre no outro algo que o complemente. Com a inovação e a globalização exercendo um papel fundamental na economia nos últimos anos, a indústria encontrou na universidade o conhecimento necessário para a evolução de seus negócios. Por sua vez, a universidade viu na indústria uma excelente oportunidade para aplicar as tecnologia e pesquisas avançadas desenvolvidas por seus professores e alunos. Ciente de que esse era um relacionamento promissor, o governo brasileiro nas últimas décadas decidiu investir em políticas de incentivo à união universidade-indústria, como por exemplo, o Programa de Estímulo à Interação UniversidadeEmpresa para Apoio à I...

Testes de Aplicações Móveis: uma análise das pesquisas científicas via revisão sistemática

“…Os passos envolvidos no planejamento da revisão são descritos a seguir: Passo 01: Identificação da necessidade da revisão O GREat 3 atua na área de Computação Móvel desde 2001 em projetos de pesquisa e de parceria com a indústria de software [Andrade et al 2011]. A partir da experiência profissional e de pesquisas relacionadas a aplicações móveis [Dantas et al 2009, Lima et al 2010] do grupo, percebeu-se a necessidade de uma revisão sistemática para elencar as iniciativas existentes para o teste de aplicações móveis.…”

Platelet Rich Plasma: A Review of Its Therapeutic Use

“…(9) As plaquetas representam o componente mais importante quando o objetivo é a modulação cicatricial, apresentando propriedades anti-inflamatórias e regenerativas. (10) Todavia, existem outros componentes atuando juntamente com o PRP ou com o plasma pobre em plaquetas (PPP), como os leucócitos e células brancas, que garantem a resistência natural aos fatores que dizem respeito a processos infecciosos ou alérgicos. Por isso a importância destes componentes, sendo que a principal função do nosso organismo é a defesa contra os agentes estranhos.…”