Refletimos sobre processos de formação e (auto)formação vivenciados nos últimos anos, com o objetivo de narrar experiências de vida-formação e prática docente em uma sala de aula rural multisseriada. Para tal, discutimos aspectos da vida pessoal e profissional, a partir de ponderações teóricas construídas no doutoramento em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). A tessitura do trabalho assenta numa abordagem (auto)biográfica, com apoio em diário de pesquisa e nas narrativas das crianças. É pertinente esclarecer que as experiências aqui analisadas foram vivenciadas pela primeira autora do texto, no entanto a escrita e a construção do trabalho realizou-se a quatro mãos. Essas experiências nos conduzem ao debate sobre o árduo e contínuo processo de (auto)formação como gente, professores, investigadores. Como resultados e discussões apontamos o poder formativo e (auto)transformador da reflexividade narrativa, seja nas narrativas de adultos – professores em formação, seja na narrativa de crianças.