Este estudo objetivou identificar as principais formas de tratamento dos hemangiomas de cabeça e pescoço. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que teve como questão norteadora a abordagem terapêutica dos hemangiomas. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo e Pubmed, entre os anos de 2009 a 2019. A busca resultou na seleção de 28 artigos, após realizou-se averiguação dos seguintes critérios de elegibilidade: acesso livre, publicações nos idiomas português, inglês ou espanhol e estudos cujos títulos e resumos mostraram-se em consonância com o propósito desta revisão. Ao final, selecionaram-se 5 artigos. Foram excluídas, a literatura cinzenta e duplicatas. Mediante a análise crítica dos estudos, estimou-se que apenas 10 a 20% dos hemangiomas necessitam de tratamento. As opções terapêuticas para o hemangioma são diversas, variando conforme as características dos pacientes e peculiaridades da lesão, como localização, tamanho, estágio evolutivo e a natureza, arterial ou venosa. O tratamento das lesões menores e periféricas consiste, principalmente, na escleroterapia e excisão cirúrgica. Por outro lado, as lesões maiores e/ou intraósseas, requerem prévia embolização seguida da remoção cirúrgica. Há relatos do uso de fármacos, como o propranolol e corticoides sistêmicos, além da laserterapia, crioterapia e eletrocauterização. Hemangiomas na região de cabeça e pescoço são patologias complexas, relativamente comuns e a terapêutica deve ser direcionada individualmente, mediante as peculiaridades de cada caso.