Este estudo objetivou identificar as principais formas de tratamento dos hemangiomas de cabeça e pescoço. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que teve como questão norteadora a abordagem terapêutica dos hemangiomas. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo e Pubmed, entre os anos de 2009 a 2019. A busca resultou na seleção de 28 artigos, após realizou-se averiguação dos seguintes critérios de elegibilidade: acesso livre, publicações nos idiomas português, inglês ou espanhol e estudos cujos títulos e resumos mostraram-se em consonância com o propósito desta revisão. Ao final, selecionaram-se 5 artigos. Foram excluídas, a literatura cinzenta e duplicatas. Mediante a análise crítica dos estudos, estimou-se que apenas 10 a 20% dos hemangiomas necessitam de tratamento. As opções terapêuticas para o hemangioma são diversas, variando conforme as características dos pacientes e peculiaridades da lesão, como localização, tamanho, estágio evolutivo e a natureza, arterial ou venosa. O tratamento das lesões menores e periféricas consiste, principalmente, na escleroterapia e excisão cirúrgica. Por outro lado, as lesões maiores e/ou intraósseas, requerem prévia embolização seguida da remoção cirúrgica. Há relatos do uso de fármacos, como o propranolol e corticoides sistêmicos, além da laserterapia, crioterapia e eletrocauterização. Hemangiomas na região de cabeça e pescoço são patologias complexas, relativamente comuns e a terapêutica deve ser direcionada individualmente, mediante as peculiaridades de cada caso.
Introdução: A amenorreia – ausência de menstruação – pode estar ligada tanto a processos orgânicos naturais, a exemplo dos períodos gestacional e pós-menopausa, quanto a alterações patológicas no funcionamento do corpo feminino. Dentro disso, a amenorreia primária se caracteriza como a inexistência de menstruação até os 14 anos, na ausência de desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, ou aos 16 anos, independentemente da presença desses caracteres. Objetivo: Relacionar, a partir da literatura, amenorreia primária e malformações genitais femininas. Material e métodos: Revisão integrativa de literatura com busca nas bases de dados SciELO e BVS. Foram utilizados os descritores extraídos do Descritores em Ciência da Saúde (DECs): Amenorreia, Anomalias Congênitas, Genitália. Foram encontrados cinco artigos gratuitos, disponíveis na íntegra e publicados entre março de 2017 e setembro de 2020. Excluídos teses e resumos. Resultados: As causas da amenorreia primária podem ser divididas de acordo com a localização anatômica da disfunção. Desse modo, malformações genitais femininas se caracterizam como distúrbios do trato de saída ou do órgão-alvo uterino (Compartimento I). Tais anormalidades vão desde alterações em órgãos específicos, como hímen imperfurado e septo vaginal, até condições sindrômicas, como a síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (46, XX) e a síndrome da Insensibilidade aos Andrógenos (46, XY). Portanto, estadiar o desenvolvimento sexual secundário pelos critérios de Tanner, identificar possíveis queixas de dores pélvicas, de urgência miccional, de desconforto nas regiões vulvar e perineal e verificar permeabilidade vaginal e sinais de feminização testicular incompleta com aumento do clitóris são fundamentais para que haja o diagnóstico correto. Conclusão: A partir dos estudos, fica claro a relação entre amenorreia primária e malformações genitais femininas, causando a falta de menstruação e, em algumas vezes, o desenvolvimento inadequado dos caracteres sexuais secundários. Dessa maneira, nota-se que são imprescindíveis uma anamnese, um exame físico e um exame ginecológico minuciosos associados à exames complementares, como os de imagem, para o diagnóstico e para a escolha terapêutica mais adequada.
Esta pesquisa teve como objetivo averiguar a repercussão dos fluxos migratórios na saúde mental de crianças e adolescentes refugiados, como também verificar qual o impacto dessas alterações mentais na gênese da síndrome da resignação. Para isso, fez-se uso de uma revisão integrativa de literatura nas bases de dados eletrônicas: LILACS, SciELO, Frontiers e na revista FIDES-UFRN. Utilizaram-se os seguintes descritores: “Refugiados”, “Saúde Mental”, “Criança”, “Síndrome” e “Coma”. O operador booleano “AND” foi utilizado. Incluíram-se artigos disponíveis na íntegra; publicados entre 2016 e 2021; em português, inglês ou espanhol; cujos títulos e resumos estivessem em consonância com o propósito deste estudo. Excluíram-se teses, dissertações e resumos de anais. Posteriormente, foram realizadas a coleta, análise crítica e síntese dos dados. A síndrome da resignação configura-se como uma patologia ainda obscura e pouco detalhada, no tocante a sua etiologia e a fisiopatologia envolvidas. Infere-se também, que os estudos voltados a análise da saúde mental de crianças refugiadas ainda são escassos, porém os dados apontam para existência direta de sofrimento psíquico nessa faixa etária, o que relaciona-se ao surgimento da síndrome supracitada. Conclui-se, a partir dos dados levantados, que ocorre sofrimento psíquico nas crianças que vivenciam uma migração involuntária. As repercussões desse processo na saúde mental de crianças refugiadas, ilustradas pela síndrome da resignação, revelam a magnitude do sofrimento mental desencadeado por migrações extenuantes e demoradas, marcadas por violência e intolerância, que configuram um problema de saúde pública.
Introdução: O hipotireoidismo congênito (HC) é uma patologia endócrina comum na neonatologia, correspondendo como uma diminuição ou ausência dos hormônios produzidos pela tireoide. Podendo ocorrer como uma disgenesia, quando ocorre um problema na formação da glândula, ou como disormonogênese, quando o problema é na síntese dos hormônios. Objetivo: Compreender o hipotireoidismo congênito e a importância do diagnóstico precoce da doença. Material e métodos: Revisão integrativa de literatura desenvolvida a partir do levantamento bibliográfico nas bases de dados PubMed. Foram utilizados os descritores extraídos do Descritores em Ciência da Saúde (DECs): Hipotireoidismo congênito, Hormônios, Triagem neonatal. Foram encontrados quatro artigos gratuitos, disponíveis na íntegra e publicados entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2020. Excluídos teses e resumos. Resultados: Os estudos mostram que o diagnóstico clínico do HC é difícil de ser realizado, pois não existem sintomas e sinais específicos que indiquem a presença da patologia, pois a maioria dos recém-nascidos apresenta-se normal ao nascimento. Dessa maneira, a triagem neonatal, conhecida como “teste do pezinho”, é utilizada no diagnóstico do hipotireoidismo congênito, o que é muito importante, visto que a detecção precoce dessa doença evita sequelas como retardo mental e danos auditivos. Esse exame deve ser feito 48 horas após o nascimento e até o 5º dia de vida, analisando a quantidade do TSH presente na amostra retirada. E geralmente, após os três primeiros meses, nota-se um déficit no crescimento e no desenvolvimento do sistema nervoso. Conclusão: Apesar do hipotireoidismo congênito não possuir manifestações clínicas específicas, ele possui fácil detecção através da triagem neonatal, logo a importância da realização desse exame em todos os recém-nascidos. O diagnóstico nos primeiros dias de vida permite o tratamento precoce do hipotireoidismo, fazendo com que o risco de a criança evoluir com sequelas neurológicas seja menor.
Introdução: A Helicobacter pylori (HP), microrganismo Gram Negativo, espiralado, flagelado e que coloniza o estômago dos seres humanos tem um grande papel etiológico em doenças como gastrite e ulceras peptídicas. Objetivo: Apresentar os mecanismos que implicam o Helicobacter pylori na etiopatogenia de doenças gástricas, visando entender as alterações gastrointestinais e ação dos fatores de virulência. Material e métodos: Revisão integrativa de literatura desenvolvida a partir do levantamento bibliográfico nas bases de dados da BVS e da SciELO, utilizando os seguintes Descritores Controlados de Ciências da Saúde (DeCS): Helicobacter pylori, doenças gástricas e fatores de risco. Foram selecionados artigos que estavam de acordo com os critérios de inclusão: artigos publicados em português, inglês ou espanhol; disponíveis entre o período de setembro de 2011 a setembro de 2019. Resultados: Ao selecionar cinco artigos, os estudos mostram que a capacidade de sobrevivência e a ação agressora da HP às células epiteliais gástricas se dá devido à alta heterogeneidade genética, a excreção de amônia, a presença de flagelos unipolares, a liberação de proteínas de adesão e a existência de fatores de virulência codificados pelos genes da bactéria que tinham a capacidade de provocar alterações morfológicas, vacuolização e degenerações sucessivas em cultura de células. Esta capacidade foi relacionada à presença das proteínas CagA e VacA, ligada a uma maior resposta inflamatória, que permite o desenvolvimento de quadros sintomáticos, e dos processos de vacuolização celular, apoptose, ativação dos linfócitos T CD4 positivos e proliferação. Conclusão: A persistência das infecções por HP ainda não está bem definida, no entanto, o desenvolvimento de uma resposta imune inflamatória gástrica associada ao desenvolvimento de úlceras, gastrites e câncer gástrico está relacionado à capacidade diferencial na expressão de produtos bacterianos específicos, às variações na resposta inflamatória do hospedeiro a bactérias e à interações específicas entre o hospedeiro e a bactéria
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