INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU), pode afetar ambos os sexos, porém apresenta alta prevalência no sexo feminino, sendo as mulheres, na terceira idade, as mais acometidas. A IU afeta a qualidade de vida (QV), pois causa desconforto, redução da autoconfiança, alteração do comportamento, interferência na sexualidade, no convívio social, na saúde física e emocional. OBJETIVO: Avaliar o uso de cones vaginais no fortalecimento do assolho pélvico (AP) em mulheres com incontinência urinaria pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo quantitativo, de delineamento observacional exploratório do tipo estudo de casos, realizado com 2 mulheres inscritas para tratamento de IU. Foi realizado a aplicação do questionário International Consultation on Incontinense Questionnaire (ICIQ-SF) e avaliação funcional do AP por meio do perineômetro, antes e após 10 sessões, realizadas 3 vezes por semana, durante 45 minutos, através de um programa de tratamento com uso de cones vaginais e cinesioterapia, associando aos exercícios de Kegel. RESULTADOS: Quanto ao ICIQ-SF, a paciente 1, na avaliação pontou o escore de 10 pontos (muito grave) e na reavaliação 2 (leve impacto). A paciente 2, inicialmente pontuou 9 (grave impacto) e após o tratamento, 1 (leve impacto).. Na avaliação da contração muscular a paciente 1 obteve 40 sauers (normal) e passou para 44 (bom). A paciente 2 passou de 16 sauers (regular) para 28 (normal). CONCLUSÃO: Os cones vaginais beneficiaram mulheres com incontinência urinário de esforço, fortalecendo os músculos do assoalho pélvico, proporcionando melhora na qualidade de vida.