Influence of consumption of probiotics on presence of enterobacteria in the oral cavity

Impacto do uso de probióticos sobre o biofilme bucal

“…No gênero Lactobacillus, cepas de diferentes espécies foram definidas como probióticas: L. acidophilus, L. brevis, L. casei, L. casei shirota, L. fermentum, L. gasseri, L. lactis, L. johnsonii, L. paracasei, L. plantarum, L. reuteri, L. rhamnosus e L. salivarius 6,13,19,32,43 . Algumas das cepas consideradas probióticas no gênero Bifidobacterium são Bifidobacterium animalis subsp., B. Lactis (Bb12), B. dentium, B. longum e B. bifidum 10,44 .…”

“…Em relação à periodontite, os efeitos dos probióticos que demonstraram ser mais promissores foram relacionados à sua capacidade de apresentar um grande efeito anti-inflamatório, de direcionar a resposta imune para o periodontopatógeno e de interferir na adesão das seguintes bactérias periodontopatógenas: Enterobacter cloacae, P. gingivalis e actinomycetemcomitans 10,13,42,43,47,50 . Além dos efeitos periodontais, cepas probióticas preveniram infecções entéricas e estimularam a secreção de Imunoglobulina A (IgA) 13,42,50 .…”

“…A presença de biofilme subgengival patogênico e a susceptibilidade genética do hospedeiro são fatores etiológicos para o desenvolvimento da periodontite 9 . As principais bactérias causadoras da periodontite são Porphyromonas gingivalis (relacionada com a periodontite crônica), Aggregatibacter actinomycetemcomitans (associada às formas agressivas da periodontite, tendo função importante na degradação dos tecidos periodontais), Fusobacterium nucleatum (anaeróbica, estabelece uma ligação entre a colonização de bactérias precoces e tardias durante o desenvolvimento do biofilme sub-gengival) e Enterobacter cloacae (apresenta fatores de virulência capazes de agravar quadros de periodontite) [10][11][12][13] .…”

“…Os probióticos são microrganismos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro, evitando a instalação de doenças bucais como a cárie e a periodontite 6,10 . Para ser considerado anticariogênico, o probiótico deve possuir boa substantividade e a capacidade de aderir à superfície do dente, tornando-se parte do biofilme, para que assim possa competir através de diversos mecanismos com as bactérias cariogênicas e reduzir os seus sítios de colonização 13 .…”

“…Para inibir bactérias periodontopatógenas, os probióticos podem atuar por diversos mecanismos, como agentes microbiológicos (competição por sítios de ligação ou produção de substâncias antimicrobianas) e imunoinflamatórios (potencialização da barreira da mucosa, modulação da resposta imunológica inata e modulação de citocinas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias) [10][11][12] .…”