ResumoObjetivo: realizar uma revisão sistemática sobre a relação entre os radicais livres e a doença de Alzheimer. Metodologia: a identificação dos artigos foi baseada nas diretrizes propostas pela declaração PRISMA e realizada em PubMed, Medline, Lilacs, IBECS 1 Tal aumento resulta em mudança do perfil epidemiológico do país, que passa a ser caracterizado pelas doenças crônicas, como a doença de Alzheimer (DA).2 O aumento da expectativa de vida reflete no aumento de casos da DA, já que a prevalência das demências dobra a cada cinco anos, a partir dos 65 anos de idade, e tem seu ápice a partir dos 90 anos.
3A senescência está associada à redução da capacidade funcional das mitocôndrias, processo fisiológico que ocorre com o passar dos anos, sendo essa relação descrita como teoria dos radicais livres: as espécies reativas de oxigênio (EROs, ou reactive oxygen species -ROS), são as maiores causas do processo de envelhecimento. 4 As EROs são produzidas durante a cadeia respiratória mitocondrial, tendo tanto produção aumentada como eliminação diminuída com o passar dos anos. Por serem moléculas extremamente reativas, passam a provocar lesões oxidativas nos lipídios, proteínas e DNA, o que acaba causando disfunção celular progressiva dos tecidos e do código genético. [4][5][6] O sistema antioxidante do organismo tem como função a minimização ou até remoção de EROs, íons metálicos e outros componentes oxidantes potencialmente reativos, por meio de interferências em algum dos estágios do processo de oxidação. Um dos agentes mais importantes do sistema antioxidante é a GSH (glutationa reduzida), que quando em contato com agentes reativos é oxidada, formando a GSSG (glutationa oxidada) -se houver excesso de oxidantes e/ou deficiência do sisCorrespondente/Corresponding: Lucia Elaine Ranieri Cortez* -End: Av.