Influence of Soil Fertility on Herbaceous Community Structure in Dunes and Swamps of the Coastal Plain of Laguna, South Brazil: An Ecological Approach

Caracterização de flora de restinga herbácea de Laguna, Santa Catarina, Brasil

“…A razão de haver menos espécies vegetais amostradas no presente trabalho, comparativamente aos trabalhos de Klein et al (2007), Melo Jr. et al (2017) e Schlickmann et al (2019, pode decorrer do fato de o ambiente aqui estudado ser mais exposto ao intemperismo por sua posição geográfica (promontório), pela latitude e pela presença da casuarina, que pode ter um efeito alelopático. Por outro lado, possivelmente, há também um efeito limitante no número de espécies amostradas conforme o método utilizado.…”

“…O referido índice indicou os mencionados trabalhos como desiguais (Ss= 0,008), com apenas cinco espécies ocorrendo nos dois estudos (o presente estudo e o do autor citado): B. dracunculifolia, C. equisetifolia, Desmodium incanum, Pleroma urvilleanum e Schinus terebinthifolia (tabela 3). Melo Jr. et al (2017) realizaram investigação com a comunidade herbácea na mesma praia do presente estudo e ali encontraram 28 espécies, enquanto, aqui, 18 espécies de herbáceas foram encontradas. Apesar disso, apenas três espécies herbáceas amostradas no presente trabalho foram amostradas no trabalho do autor previamente citado, sendo estas Baccharis dracunculifolia, B. gnaphalioides e B. trimera.…”

“…A baixa similaridade verificada entre os estudos efetuados em ambientes assemelhados e não muito distantes pode ter acontecido em decorrência da metodologia empregada em cada um. Melo Jr. et al (2017) mantiveram foco em herbáceas com quadrantes 1x1 m, similarmente a Schlickmann et al (2019), que utilizaram 20 parcelas de quadrantes 2x2 m. Já no presente estudo fez-se caminhamento por entre plantas floridas, assim como Klein et al (2007), ainda que estes não tenham se limitado a angiospermas. Outra razão para a baixa similaridade observada entre os estudos é o alvo da metodologia, o qual, no presente estudo, focou somente em angiospermas.…”

“…Considerando os estudosde Klein et al (2007), Melo Jr. et al (2017,Schlickmann et al (2019) e o atual, nenhuma espécie apareceu nos quatro trabalhos, quatro espécies apareceram em três…”