O Zamac é uma liga metálica de base Zn-Al que tem se mostrado extremamente versátil. Esta liga apresenta baixo ponto de fusão e ótima fluidez, o que possibilita obtenção de peças de geometria complexa em larga escala, através do processo de fundição sob pressão. Entretanto, o processo de fabricação gera porosidades gasosas no interior das peças, que faz com que a liga apresente uma resistência à corrosão inferior ao mínimo estabelecido pela NBR 10283 referente à superfície dos metais sanitários. O objetivo deste trabalho é caracterizar a superfície do Zamac 5 injetado sob pressão após ser submetido ao processo de anodização. Para realizar a análise proposta, foram empregadas amostras de Zamac 5 injetadas sob pressão e submetidas em diferentes tempos de anodização: 20, 50, 110, 300, 1800 e 3600 segundos. As amostras foram analisadas com microscopia eletrônica de varredura (MEV), ensaio de microdureza, rugosidade e polarização potenciodinâmica. Os resultados mostraram que o Zamac antes do processo de anodização apresentava maior resistência a corrosão do que após este tratamento. Isto pode ser explicado pelo processo de preparação para a anodização, o qual torna a peça mais suscetível à corrosão e pelo surgimento de trincas e rachaduras que surgiram com o processo de anodização. Entretanto, entre as amostras anodizadas, quanto maior o tempo de anodização, mais nobre tornava-se o seu comportamento. Foi verificado que a camada superficial é composta por oxalatos e óxidos de zinco e alumínio. Esta camada superficial evidenciou aumento da dureza e da rugosidade superficial.