Influência do enxerto omental livre autógeno no tratamento de lesão óssea induzida experimentalmente no osso rádio de coelho (Oryctolagus cuniculus familiaris)

Abstract

Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida e por ter me abençoado até aqui. Aos meus pais Ideltino Borges e Maria Borges, pelos ensinamentos e o apoio em todos os meus objetivos. Vocês são o meu exemplo de dignidade e fé. A minha esposa Suelen Borges e minha filha Alice Borges, pela compreensão e parceria em todos os momentos. Vocês além de ser a minha família, são a razão da minha existência! Ao meu orientador Professor Dr. Francisco Cláudio Dantas Mota, pelos ensinamentos, paciência e amizade ao longo destes anos. Você é para mim um exemplo de profissional! A professora Dra. Karen Nakamura, minha co-orientadora, que disponibilizou recursos e se dispôs a me ajudar na execução deste trabalho. Ao professor Dr. Marcelo Beletti, que em um momento de dificuldade me estendeu a mão e me ajudou a concluir as avaliações histológicas.

Descelularização em medicina veterinária ortopédica: uma revisão de literatura / Decellularization in veterinary orthopedic medicine: a literature review

“…Segundo Borges (2018), complicações ortopédicas podem ser responsáveis por morbidade e dano, incluindo perdas ósseas consideráveis. A não compreensão de todos estes fatores, por parte dos ortopedistas e clínicos em geral, pode resultar em escolhas prejudiciais para o processo regenerativo.…”

“…O tecido ósseo possui papel fundamental para o organismo; visto isso, o seu desgaste tem sido amplamente discutido na medicina veterinária; sendo que, no Brasil, o ensino de ortopedia iniciou-se em 1935, com a criação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) (KARAM & LOPES, 2005). Fraturas ósseas ocorrem por diversos motivos e apresentam desdobramentos que englobam: variados tratamentos, diferentes graus de recuperação, além de imporem desafios aos profissionais da área da saúde envolvidos (BORGES, 2018). Um exemplo clássico em medicina veterinária são as alterações osteoartóficas, como a displasia coxofemoral, que possui caráter genético e sinais clínicos que variam desde a claudicação até a dor aguda e paralisia voluntária (MACÁRIO, SILVESTRE & SACATA, 2021).…”

“…Segundo Borges (2018), lesões ortopédicas têm o processo regenerativo iniciado de forma rápida, causando alterações no organismo como a liberação de fatores de crescimento, mediadores e células inflamatórias que irão atuar no processo de angiogênese, para a união da lesão mediante calo fibrocartilaginoso. Em casos mais graves, de não ocorrência de tal união, faz-se necessária a utilização de talas, fixação interna ou a aplicação de metodologias complementarescomo o enxerto.…”

“…Osório-Jr e colaboradores (2013) relatam que um dos principais desafios deste tratamento consiste na resposta imunomediada dos pacientes. Ademais, segundo Borges (2018), no caso de enxertos ósseos, pode-se observar fatores osteogênicos, osteoindutores e osteocondutores.…”