Um dos impactos mais evidentes da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) é o crescente número de profissionais da Educação Especial que adentraram a escola regular. Ao considerar esse contexto, surge a questão: o que se fala, quando se fala do profissional de apoio pedagógico que atua junto ao estudante da educação especial, na sala de aula comum? O presente texto apresenta o resultado de uma busca sistematizada realizada no Banco de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com o objetivo de identificar como a temática que envolve esse profissional é contemplada nos trabalhos acadêmicos. A organização da busca amparou-se na metodologia de revisão de literatura (GIL, 2008), com abordagem qualitativa, configurando-se como exploratória e de caráter descritiva. As reflexões realizadas a partir dos textos selecionados suscitam outras perguntas e a “quase certeza” de que ao se falar desse profissional da educação especial discute-se muitos processos e práticas pedagógicas que demarcam avanços, recuos, consensos e possibilidades da modalidade, no entanto, pouco ou quase nada se fala do profissional e das suas condições de trabalho e emprego, evidenciando um vasto campo de pesquisa ainda a ser cultivado.