Objetivo: avaliar a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/AIDS e seus fatores associados. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados SciELO, BIREME/BVS e Medline/PubMed com 14 artigos incluídos. Resultados: os preditores positivos, que aumentaram os escores de QV foram: ter maior número de células CD4+, maior renda, maior escolaridade, estar satisfeito com a vida, ter maior tempo de conscientização sobre a doença ou diagnóstico, o bem estar físico e religioso, a adesão ao tratamento e estar satisfeito com os serviços de saúde. Os preditores negativos, que diminuíram a qualidade de vida foram: ser co-infectado, baixa escolaridade, baixo nível socioeconômico, sintomatologia psicopatológica, em especial depressão, não satisfação com os serviços hospitalares, ausência de vínculo empregatício, insatisfação com a vida afetivo-sexual, parceiro infectado e taxas de TCD4+ abaixo de 200 células/mm3. Conclusão: a qualidade de vida é uma dimensão subjetiva, pois é algo intrínseco a cada ser humano. Diversos fatores a influenciam de forma positiva e negativa associada às condições de como vivem e se sentem as pessoas com HIV/AIDS.
Vivência e saberes das parturientes acerca da violência obstétrica institucional no partoLiving and knowledge of about mothers obstetrical institutional violence in childbirth Vivencia y saberes de las parturientes acerca de la violencia obstétrica institucional en el parto RESUMOObjetivo: Investigar a vivência e os saberes de parturientes acerca do fenômeno da violência obstétrica institucional. Métodos: Estudo descritivo, qualitativo e exploratório realizado em uma maternidade pública do interior do estado do maranhão com 12 mulheres em atendimento na unidade de saúde por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados ocorreu por meio do método de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: A maioria das participantes não reconhecia ou entendia quaisquer práticas de violência obstétrica institucional, levando-as a acreditar erroneamente que os maus-tratos sofridos faziam parte das práticas assistenciais do parto. Pode-se relacionar este contexto a falta de conhecimento prévio das mulheres em relação ao tema da violência obstétrica institucional. Considerações finais: A violência obstétrica institucional ainda é cercada de tabus, tendo em vista o conhecimento das parturientes acerca da temática ainda é deficiente, o que acaba por favorecer tais atos de desumanização em um momento emocionalmente e fisicamente significante para a mulher. Para as mulheres, a violência obstétrica institucional possui muitas facetas, podendose apresentar desde a falta de sensibilização do profissional até as agressões físicas. A solução do problema da violência obstétrica, segundo a própria perspectiva de algumas mulheres entrevistadas, está na atualização dos profissionais para proporcionar um cuidado humanizado.Descritores: Violência; Parto Obstétrico; Parto Humanizado. ABSTRACTObjective: To investigate the experience and knowledge of parturients about the phenomenon of institutional obstetric violence. Methods: Descriptive, qualitative and exploratory study carried out in a public maternity hospital in the interior of the State of Maranhão with 12 women attending the health unit through a semi -structured interview. Data analysis was performed using the Bardin content analysis method. Results: Most of the participants did not recognize or understand any practices of institutional obstetric violence, leading them to mistakenly believe that the ill-treatment suffered was part of the care practices of childbirth. This context can be related to the lack of prior knowledge of women in relation to institutional obstetric violence. Final considerations: Institutional obstetric violence is still surrounded by taboos, in view of the knowledge of the parturients about the subject is still deficient, which ends up favoring such acts of dehumanization in an emotionally and physically significant moment for the woman. For women, institutional obstetric violence has many facets, ranging from the lack of professional awareness to physical aggression. The solution to the problem of obstetric violence, according to the perspective of som...
Esta pesquisa objetivou verificar o nível de conhecimento de gestantes sobre a função do assoalho pélvico e importância da sexualidade durante a gestação. Estudo exploratório descritivo do tipo transversal, com abordagem quantitativa. A amostra contou com 27 gestantes em uma Unidade Básica de Saúde do município de Caxias, Maranhão. Os dados foram coletados em março de 2018, destas, 48% tem entre 21-30 anos, 33% 18-20 anos, 63% trabalha no domicilio, 48% tem o ensino médio completo, 37% apenas o ensino fundamental e 52% são casadas, 41% estavam no 3º trimestre da gravidez, 37% 2º trimestre e 22% no 1º trimestre, 93% sequer ouviu falar sobre o assoalho pélvico ou sabia da importância do períneo para saúde da mulher, 89% referiram não saber o que é o períneo e 85% desconheciam a localização do períneo, 70% referiram mantém uma vida sexual ativa durante a gravidez, 59% sabem da importância do ato durante a gestação e 78% afirmaram que manter relações sexuais na gravidez auxiliam no trabalho de parto, 85% reconhecem que as relações sexuais no período gestacional não prejudicam o bebê. Há considerável ausência de informação a respeito do conhecimento, função e importância do assoalho pélvico e períneo para a gravidez. É essencial que sejam tomadas iniciativas que busquem informar a mulher sobre tais pontos, conscientização corporal nessa fase pode levar qualidade de vidas às gestantes.
Introduction: The burden of care in family refers to the weight caused by the primary caregiver role to psychiatric patients and the difficulties encountered in performing this function in daily life.Objectives: Assessing the objective and subjective overload of family members who live with the reality of psychiatric disorder in a child day-care psychosocial care center. Methods:Cross-sectional study, descriptive-exploratory, of quantitative approach, with non-probabilistic samples of accidental type with 80 families of psychiatric patients held in a Psychosocial Care Center. For overload evaluation, the subscales "B" and "D" of the Family Overload Rating Scale (FBIS-BR) were used. Results:The study was conducted with 80 families of psychiatric patients. The average age of female caregivers was 39.6 years old, and IntroductionUntil the mid-twentieth century, psychiatry offered the people suffering from mental disorders inhuman and inefficient care, which caused more damage than healing to mental health. Admissions were held for long periods with treatment similar to torture methods. In this context, the psychiatric patients could spend the rest of their lives in treatment in mental institutions [1].The mental health care in these asylums was focused on practice and medical knowledge, whose assistance was restricted to admission and medication to combat the symptoms evidenced by psychiatric patients, excluding them of the bond, interactions and all that configured it as part and product of their knowledge [2].The reality of asylums lasted until the process of deinstitutionalization of mental health, which took place in Brazil through the Psychiatric Reform which was characterized as a historical movement of political, social and economic character, which involved since breaking the practiced model to the nursing care excluding the model based on admission of psychiatric patients in mental hospitals [3].In the current model of mental health assistance, the family is entered as partner in the psychosocial rehabilitation process of person with psychiatric disorder, and can contribute to the effectiveness and efficaciousness of substitute services as also responsible for the treatment [4].The process of change in the manner of treating the psychiatric patient, keeping the person with disorder within the family, is accompanied by the emergence of family burden factors, as we note that the family would not be prepared to accept mental disorders affected people [5]. Overloading of the family is defined as the feeling of weight caused by the constant provision of care to psychiatric patients and the difficulties encountered in the role of caregiver's performance in everyday [6].Family members of mentally ill need care or assistance in relation to their own health and that of their hospitalized family member. This fact causes concern to the extent that the health system in 40.7 years old for male caregivers, with female predominance (87.5%) compared to men (12.5%), with low education for both genres. Family careg...
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