Descritores: incontinência anal, silicone, índice de incontinência, instrumento de qualidade de vida.
Serviço de Fisiologia Anorretal da Policlínica Geral do Rio de Janeiro e Setor de Fisiologia Anorretal da
INTRODUÇÃOA incontinência anal, ou a perda do controle esfincteriano, representa uma condição de etiologia multifatorial, levando a um grande impacto na qualidade de vida dos pacientes acometidos, principalmente devido ao transtorno físico e psico-social [1][2][3][4] Embora não se conheça a prevalência exata desta condição, estima-se que cerca de 2 a 7% da população geral, apresente algum grau de incontinência anal 5,6 Sabe-se entretanto, que a incontinência é mais comum em idosos e no sexo feminino, provavelmente devido aos fatores relacionados ao parto e à maior prevalência de constipação intestinal crônica nas mulheres.
7-11O tratamento não cirúrgico da incontinência anal destina-se aos casos menos graves, onde a avaliação clí-nica e os métodos diagnósticos não identificaram lesões estruturais ou funcionais importantes. Entre os métodos não cirúrgicos disponíveis, a injeção de agentes de preenchimento, particularmente o silicone, tem demonstrado ser uma opção eficaz em casos selecionados. [12][13][14][15]