Inserção de alunos surdos em ambiente escolar de ensino alternativo

Abstract

Resumo O objetivo desta pesquisa é focalizar e tematizar a inserção e participação de um aluno surdo em um ambiente escolar não tradicional. Baseada no contexto atual das políticas adotadas para a inclusão de surdos em salas de ensino regular e, partindo do pressuposto de que este modelo não é satisfatório, a busca é por lançar luz sobre os modos como (e se) a participação desse aluno efetiva-se na escola de ensino alternativo. Sendo assim, foram analisadas situações nas quais o aluno surdo participava e interagia dentro de sua comunidade escolar. Este projeto foi submetido ao comitê de ética e recebeu aprovação sob o número CAAE: 81098317.0.0000.8142.

Práticas Pedagógicas na Educação Inclusiva e na Educação de Surdos: um estudo sobre o incentivo das potencialidades

“…A primeira pesquisa trata das adaptações curriculares propostas pelas políticas públicas para a Educação de Surdos e reflete sobre a proposta educacional em Pernambuco, traz também a importância da Língua de Sinais para que haja a inclusão dos Surdos em salas inclusivas, e conclui em seus resultados que a língua é o elemento primordial quando se trata do ensino do Surdo. O respeito à sua língua e a valorização do seu campo visual talvez seja a chave para resolver a questão da adaptação curricular (SILVA, 2013). Pereira (2014) reflete em sua dissertação sobre a Educação Inclusiva no contexto brasileiro e sobre a importância da adaptação do currículo como caminho para a construção dessa educação, além de analisar as bases históricas da educação de pessoas Surdas e os marcos políticos legais, bem como as orientações legais nas escolas.…”

“…Em nenhum dos trabalhos analisados foi vista a implementação da Libras nos currículos como facilitadora no processo de ensino/aprendizagem do estudante Surdo. De acordo com as pesquisas de Silva (2013) e Pereira (2014), muitos docentes e gestores ainda são resistentes às práticas de inclusão dos estudantes. Segundo os autores, isso se dá pelo fato de já estarem habituados com todos os estudantes ouvintes e falantes da mesma língua ou, até mesmo, pelo medo do "novo" e dos desafios que a Educação de Surdos, em turmas regulares, representa pela dificuldade comunicacional.…”

A Educação Étnico-Racial Na Escola: Experiências De Jovens Do Quilombo Chácara Das Rosas – Canoas/Rs

“…As pesquisas apontam e reivindicam a interdisciplinaridade, a formação de professores e a necessidade de um trabalho contínuo, transversal, qualificado para desenvolver as relações étnico-raciais e que não se limite a datas comemorativas (SILVA, 2019;MATOS, 2017;ROSA, 2017;SILVA, 2016;SILVA, 2015;CORSINO, 2019). A necessidade de formação de professores é uma demanda reconhecida pelos próprios docentes enquanto fator importante para a efetividade da educação para as relações étnico-raciais, reconhecendo que o trabalho com essa temática não pode ser delegado somente a um professor ou componente curricular, mas sim ser praticado de forma multidisciplinar e integrada ao currículo (BACKES, 2018;TÚBERO, 2018;BRITO, 2019;NASCIMENTO, 2017;SANTOS, 2017).…”

“…Acreditamos na potência da educação para as relações étnico-raciais para o enfrentamento ao racismo que se pauta na busca pela justiça social. Para além da existência da Lei n. 10.639/2003 e do apoio dos professores, entendemos que é preciso contar com a adesão de gestores e do poder público para garantir sua efetividade, já que a invisibilidade das questões étnico-raciais na educação tem afetado a visão que os jovens têm de si mesmo, incidindo nas questões de permanência ou evasão escolar (SILVA, 2019;JESUS, 2018;NUNES, 2017;SILVA, 2018;SANTOS, 2016;MORERA, 2017). A perspectiva das juventudes sobre as relações étnico-raciais no período que frequentaram a escola durante a vigência das políticas educacionais que preveem o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, nos mobiliza enquanto pesquisadores.…”