Resumo O artigo focaliza a interface do português com a língua de sinais em publicações realizadas por um professor surdo em sua página pessoal na rede social Facebook durante o ano de 2017. A motivação para o recorte ocorreu pela possibilidade de observação de práticas comunicativas constitutivas da participação social de usuários surdos. A partir de uma análise qualitativo-interpretativa, informada teoricamente por uma concepção sociolinguística ampliada do conceito de língua(gem), explora-se o conjunto de publicações e o engajamento do público via comentários para mostrar especificidades sobre a interação que se estabelece entre os recursos linguísticos do português e da língua de sinais empregados. Interseccionadas também por recursos semióticos amplamente utilizados na internet (imagens, memes, gifs), tais interações evidenciam um conceito de multilinguismo mais complexo, entremeado a construções ideológicas sobre a língua(gem) e sobre a pessoa surda.
Neste artigo apresentamos e examinamos de que maneira a tecnologia digital impactou o modo como se constituiu a educação linguística de alunos surdos no desenvolvimento de uma unidade de ensino em um curso de português como segunda língua. Os registros analisados foram gerados a partir de uma pesquisa qualitativa-interpretativista de cunho etnográfico. A interlocução teórica entre estudos sobre ensino de línguas mediado por tecnologias com a noção de translinguismo aplicado aos contextos de educação bi/multilíngue iluminou aspectos das situações de ensino-aprendizado como o desenvolvimento de competências de compreensão e expressão translíngues, transsemióticas e transmodais como gatilho para o desenvolvimento de uma educação linguística ampliada por parte dos alunos surdos.
Resumo O objetivo desta pesquisa é focalizar e tematizar a inserção e participação de um aluno surdo em um ambiente escolar não tradicional. Baseada no contexto atual das políticas adotadas para a inclusão de surdos em salas de ensino regular e, partindo do pressuposto de que este modelo não é satisfatório, a busca é por lançar luz sobre os modos como (e se) a participação desse aluno efetiva-se na escola de ensino alternativo. Sendo assim, foram analisadas situações nas quais o aluno surdo participava e interagia dentro de sua comunidade escolar. Este projeto foi submetido ao comitê de ética e recebeu aprovação sob o número CAAE: 81098317.0.0000.8142.
The aim of this work is to bring a description of the authors experiences in relation to situations when Brazilian Sign Language (Libras) is taught as L2 to hearing students, with the pedagogical proposal of developing audiovisual narratives by students of Libras courses, based on a communicative language teaching approach. Considering that the number of studies on methods to teach sign language is still small, the intention is to bring a contribution to the sector of teaching methodologies and strategies, particularly with regard to teaching-learning Libras as a second language to/by hearing students.
Neste artigo tematizamos o conceito de letramento a partir da sua retomada nos estudos sobre educação de surdos. Analisamos e argumentamos como esse conceito foi alçado para ressignificar o entendimento das práticas escolares desenvolvidas com alunos surdos, mais especificamente, o ensino da leitura e da escrita em português, num conjunto de textos pertencentes a três publicações – duas do início dos anos 2000, relacionadas a eventos científicos relevantes na área, e outra mais recente, do ano de 2018. Conforme pretendemos mostrar, esses trabalhos constroem, inicialmente, uma interlocução entre o conceito de letramento como prática social e o conceito sociolinguístico de bilinguismo (re)apropriado ao projeto de educação bilíngue para surdos. Nesse processo, instauram-se práticas de língua(gem) específicas a esse contexto, com repercussões diretas no modo como o letramento em sala de aula com alunos surdos vem sendo pensado até os dias de hoje.
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