“…Já os sintomas físicos evidenciados nos estudos foram dores corporais e agravos à saúde decorrentes do envelhecimento 29,30 , perda auditiva e problemas nas cordas vocais [31][32][33][34] , disfonia [35][36][37] , dores nos membros superiores e dorso relativas ao esforço excessivo 38 e incoordenação pneumofônica 39 . Quanto aos sintomas psíquicos, prevaleceram regressão 40 , exaustão emocional, nervosismo, estresse e insônia 41 , Síndrome de Burnout [42][43][44] , transtornos psíquicos e afastamentos do trabalho 45,46 , prejuízos na criatividade e domínios socioemocionais 47,48 , negação 49 , despersonalização 50 e distorções na percepção da importância e do esforço dedicado ao trabalho -o trabalho como um "sacerdócio" -que predispõe o docente a se submeter a riscos e sobrecarga 51 . Entre as práticas e medidas de promoção de saúde, os estudos mostraram que: favorecer a ética, a autonomia e a preocupação coletiva no trabalho diminuem o estresse ocupacional 52 ; a articulação entre pesquisa e trabalho docente favorece a otimização das condições de trabalho pelo professor 53 ; a orientação e diagnóstico fonoaudiológico aprimora o cuidado com a própria voz e reduz a exposição ao risco no ambiente de ; os treinos e aquecimentos vocais, bem como as oficinas fonoaudiológicas diminuem os problemas vocais [57][58][59] ; as intervenções dialógicas em grupo que articulam o saber técnico-profissional com especificidades contextuais apresentam maior eficácia na mudança de hábitos [60][61][62] ; as oportunidades de lazer, melhores condições de trabalho e econômicas, bem como acesso à orientação em saúde vocal protegem agravos à voz do professor 63,64 ; a discussão de ideais e utopias políticas e educacionais com professores favorecem a resistência às dificuldades cotidianas...…”