“…› Em suma, a lógica institucional associa elementos de uma dimensão macro (forças externas, processos de difusão) à elementos de um universo micro (a sociomaterialidade da PCG) em resposta às forças ligadas à normatização, que oferece, nesse contexto, como base de legitimidade, a percepção de que a PCG é moralmente governada, e, como resultado, tem-se o seu uso com base no simbolismo e o comportamento cerimonial (Scott, 2001;Thornton & Ocasio, 2008;Wanderley & Soeiro, 2016 (Bush, 1983(Bush, , 1987 (Bush, 1983(Bush, , 1987. Também se pode conjecturar que, nessas organizações, os níveis de tensão causados pelas diferentes racionalidades e lógicas institucionais sejam baixos (Soeiro, Miranda, & Araújo, 2016;Seo & Creed, 2002;Wanderley & Soeiro, 2016), e que o processo de encapsulamento seja do tipo "conectado com o passado" (Bush, 1983).…”