“…Uma parte significativa dos estudos sobre os determinantes do desempenho exportador tem se dedicado à avaliação do papel dos recursos das empresas, gerenciais, organizacionais, tamanho, experiência com os mercados externos (Carneiro, Rocha, & Silva, 2009Klotzle & Tomé, 2006;Majocchi, Bacchiocchie, & Mayrhofer, 2005;Sousa & Bradley, 2008), e outros estudos procuraram medir o efeito da inovação sobre o desempenho exportador, tais como Paralelamente ao desenvolvimento das perspectivas de recursos, a literatura de negócios internacionais tem se dedicado a incorporar as contribuições da teoria institucional (North, 1990) a fim de entender às restrições e aos limites do processo e desempenho internacional de empresas. Diversos estudos (Kostova, 1997;Kostova & Zaheer, 1999;Scott, 1995;Xu & Shenkar, 2002) procuraram introduzir o conceito de distância institucional (distância regulatória, normativa e cognitivo-cultural) para o entendimento das estratégias de internacionalização e os modos pelos quais empresas multinacionais gerenciam os custos decorrentes dos passivos de internacionalização (liability of foreignness). Contudo uma revisão da literatura, nos principais periódicos nacionais e internacionais, relata que há poucos estudos que tratam do efeito do quadro institucional sobre o desempenho exportador (Buckley & Gauri, 2004;Kshetri, 2007;Loane & Bell, 2006;Zhou, Wu, & Luo, 2007).…”