“…4 O regionalismo aberto representou a segunda expansão dos movimentos integracionistas a partir dos anos 90, caracterizado por um ímpeto mais liberal, priorizando objetivos comerciais (MARIANO, 2007;VIGEVANI e RAMANZINI Jr., 2011). 5 O período da virada à esquerda foi marcado pelas eleições de Hugo Chávez na Venezuela (em 1999) ausência de mudanças na estrutura institucional dos mecanismos para a integração da infraestrutura (COUTO, 2010;OLIVEIRA CRUZ, 2017); a manutenção da lógica econômica do investimento em infraestrutura e, consequentemente, a reprodução da reprimarização econômica regional (BRAGATTI e SOUZA, 2016); a permanência da participação dos Bancos regionais de fomento no direcionamento dos projetos (SANTOS, 2016); a ausência da participação social na iniciativa (CALDAS e OLIVEIRA Jr., 2016); a baixa institucionalização e vulnerabilidade do processo regional diante de crises ou mudanças políticas na América do Sul (BRAGATTI e SOUZA, 2016;MARIANO, 2014); a priorização de obras de transportes, ignorando-se a importância do âmbito político, ambiental e sociocultural dos projetos frente as populações locais (GUDYNAS, 2008;SOUZA, 2015); e a atuação e posterior afastamento gradual do governo brasileiro dos mecanismos regionais por ele apoiados, diante da necessidade da existência de um paymaster no processo (NEVES, 2019), e sua reticência em sê-lo (SPEKTOR, 2014;BURGES, 2015).…”