“…Ele apresenta, como definem Abaurre e Coudry (2008) uma fala telegráfica, que se caracteriza pela omissão de relatores 12 , determinantes 13 , marcas de tempo e flexão e até do próprio verbo para expressar a ação. O mesmo fenômeno também é descrito por Kleppa (2009) como fala reduzida, ou seja, que resulta de um planejamento de sentenças simplificadas (ou incompletas), com uma característica marcante: é não-finita. Segundo a autora, há dois modos de não marcar finitude: ou não há verbos nas sentenças, ou não há marcas de finitude nos verbos, de modo que aparecem formas verbais no infinitivo, particípio, gerúndio ou imperativo.…”