Preposições ligadas a verbos na fala de uma criança em processo de aquisição de linguagem ou "Vamo de a pé no carro do vovô?" *
Este estudo examina o uso dos sinais de pontuação em peças publicitárias publicadas na Revista Manchete no ano de 1952. Consideramos como sinais de pontuação apenas estes onze: alínea, ponto, vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, travessão, parênteses, aspas, exclamação, interrogação e reticências – por serem graficamente autônomos. O acervo de periódicos da Fundação Biblioteca Nacional (online e gratuito) foi a empiria escolhida para examinar 30 peças publicitárias diferentes entre si publicadas ao longo das 36 edições do ano de 1952. Nosso objetivo é descrever os usos dos sinais de pontuação identificados nessas 30 propagandas publicadas 70 anos atrás, aplicando o ferramental teórico (não normativo) disponível sobre sinais de pontuação e refletir sobre as práticas linguísticas de escrita e de fala, orais e letradas que influenciam esses usos – diferentes dos usos atuais. Percebemos estreita relação entre a indústria cultural do rádio, predominante na época, e a representação da oralidade na escrita através de sinais de pontuação que marcam a modalidade enunciativa (principalmente reticências e exclamação).
O texto motivador desta pesquisa é de Castilho et al. (2015), cujo tema é a informalização da escrita jornalística a partir de 2014. O corpus deste estudo é composto por trechos do Jornal Nacional em que há presença de estruturas de tópico-comentário. Apresentamos um breve histórico dessas construções nas gramáticas – em que são chamadas de anacoluto, antecipação e prolepse – e apresentamos um panorama de como são tratadas na literatura pertinente. Foram analisados, por amostragem, trechos do Jornal Nacional entre 2009 e 2018. Foi constatada a presença de construções de tópico – sem que se pudesse observar uma tendência de aumento de uso dessas construções a partir de 2015. As construções de tópico foram categorizadas de acordo com sua forma e função e percebeu-se uma tendência geral de uso de acordo com a função do usuário no JN (apresentador, repórter ou entrevistado). A entrada dessas estruturas num meio que é responsável pela manutenção da variedade padrão pode indicar uma mudança na variedade padrão.
O objetivo deste estudo é criar um paralelo com Tesak e Dittmann (1991), comprovando que telegramas apresentam uma estrutura própria que não pode ser diretamente comparada com a estrutura da fala de sujeitos afásicos com agramatismo. Foram analisados 70 telegramas obtidos através de um experimento e 76 enunciados de um sujeito afásico com agramatismo, coletados numa situação de conversa informal. Neste estudo, são feitas quatro principais diferenciações entre os dois registros: eles diferem no tocante (i) às razões para a emergência do estilo telegráfico e da fala agramática, (ii) ao volume de material linguístico, (iii) à finitude dos verbos empregados e (iv) à ordem das palavras. A fala agramática é examinada a partir da Neurolinguística de orientação enunciativo-discursiva e da Teoria da Adaptação.
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