“…De forma privilegiada, associa-se a este esforço reflexivo descolonial a noção de interculturalidade, ambas compreendidas, no dizer de Walsh como: "apuestas, propuestas y proyectos de vida, de re-existir, senti-pensar y con-vivir en las grietas del orden dominante y de la matriz moderno/colonial" (2014, p. 47). A força de pensar desde esta perspectiva nos conduz e estimula a considerar um sujeito em sua integralidade e, ao mesmo tempo, um sujeito de incompletude, em processo permanente de construção, portanto, um ser ontologicamente que se produz na existência, no fazer, na ação de existir e re-existir (Munsberg & Silva, 2018). É Walsh que enfatiza, justamente este aspecto, tornando visível o lugar desde onde se produz o pensamento.…”