A mobilidade urbana é um importante atributo da cidade, no entanto, o atual modelo, baseado no transporte individual motorizado, tem provocado uma série de problemas, tanto de ordens sociais quanto ambientais: congestionamentos, poluição, sinistros, entre outros. Ademais, ao considerarmos que instituições de ensino, a exemplo do Instituto Federal Catarinense (IFC), são Polos Geradores de Viagens (PGV), essa problemática agrava-se ainda mais nessas áreas. Dessa forma, o presente trabalho buscou identificar o meio de deslocamento mais eficiente até o IFC Camboriú. Como metodologia, em parceria com a União de Ciclistas do Brasil (UCB), utilizamos o Desafio Intermodal (DI). O DI surgiu como uma estratégia do movimento social cicloativista para analisar a qualidade da mobilidade urbana, estratégia essa que, ao longo dos anos, foi sendo aprimorada pelo próprio movimento, bem como por pesquisas acadêmicas. No DI, os participantes saem simultaneamente de um mesmo local e devem, cada um com a sua modalidade, chegar no mesmo ponto de destino. O índice de eficiência do DI considera, além do tempo de deslocamento, fatores como: gasto financeiro, emissão de monóxido de carbono, emissão de ruídos e consumo energético. Esta primeira edição do DI IFC Camboriú contou com a participação de 11 pessoas e avaliou a eficiência de 6 modalidades diferentes (bicicleta, moto, carro particular, carro de aplicativo, a pé e ônibus). O resultado do primeiro DI IFC Camboriú chegou a resultados semelhantes aos demais realizados no Brasil e identificou a bicicleta como meio de transporte mais eficiente na mobilidade urbana.